Imagem |
ESPÉCIE |
NOME
VULGAR |
Descrição |
CONTINENTE |
MADEIRA |
AÇORES |
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Mauremys leprosa |
Cágado |
Relativamente
comum no centro e sul do país, habita grande variedade de locais,
incluindo costeiros, com elevada salinidade. Embora frequente, a sua
captura para fins comerciais pode coloca-lo em risco. Alimenta-se de
anfíbios, peixes, insectos, moluscos e crustáceos aquáticos. Por
vezes é necrófago e coprófago. |
P |
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Emys orbicularis |
Cágado
de carapaça estriada |
Embora se
encontre em toda a Península Ibérica é bastante disperso e raro. A
sua escassez e a captura para fins comerciais colocam-no em risco. De
hábitos diurnos, é uma espécie essencialmente carnívora,
alimentando-se de anfíbios, peixes, insectos, crustáceos e moluscos
aquáticos. |
IC |
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Chamaeleo chamaeleon |
Camaleão |
Introduzida
há algumas décadas na zona do Algarve, é um réptil arborícola,
conhecido pela capacidade de mudar de cor e de rodar os olhos
independentemente. A intensa procura para fins comerciais tem reduzido
grandemente o seu efectivo na área da colonização inicial. Vive em
zonas costeiras, sendo activo principalmente de manhã e ao fim da
tarde. No Inverno permanece enterrado junto às raízes de arbustos.
Alimenta-se sobretudo de insectos voadores. |
Int.
IC |
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Blanus cinereus |
Cobra cega |
Frequente
na zona sul do país, assemelha-se superficialmente a uma minhoca,
apresentando olhos atrofiados visíveis como pequenos pontos negros
sob a pele. Tem hábitos subterrâneos, escavando galerias, onde
captura os insectos e aracnídeos de que se alimenta. |
P |
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Natrix natrix
astreptophora |
Cobra de água de colar |
De
hábitos aquáticos, embora menos acentuados que os da cobra de
água viperina, ocorre nos mesmos habitats que esta mas é
bastante mais rara. Distingue-se dela pela coloração e pelo número
de placas pós-oculares. É activa essencialmente de dia. Alimenta-se
de anfíbios e peixes, podendo também incluir micromamíferos, aves e
insectos. |
P |
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Natrix maura |
Cobra de água viperina |
Uma das
cobras mais comuns em Portugal, caracteriza-se pelos seus hábitos
aquáticos, sendo uma excelente nadadora. É activa tanto de dia como
de noite. Alimenta-se sobretudo de anfíbios e peixes, embora também
ingira anelídeos e artrópodes. |
P |
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Coronella girondica |
Cobra bordalesa |
Relativamente
comum em toda a Península Ibérica, é uma cobra pouco agressiva, ao
contrário da cobra lisa austríaca com a qual se assemelha.
Distingue-se desta última pela forma da placa rostral. Tem actividade
nocturna e crepuscular, desde a Primavera até ao princípio do
Inverno. Alimenta-se essencialmente de outros répteis, principalmente
pequenos lagartos. |
P |
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Macroprotodon
cucullatus |
Cobra de capuz |
É uma das
cobras mais raras e menos conhecidas da Península Ibérica. Produz um
veneno neurotóxico mas dada a posição recuada das presas nas
maxilas não é, em condições normais, perigosa para o Homem.
Alimenta-se de micromamíferos e pequenos lagartos, muitos das
espécies subterrâneas, pelo que se admite que seja de hábitos
fossadores. |
IC |
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Elaphe scalaris |
Cobra de escada
ou cobra riscada ou riscadinha |
Comum em
vários habitats, principalmente os semiáridos. No sul é activa todo
o ano, é essencialmente diurna. Considerada relativamente agressiva
quando perturbada, tem excelentes capacidades trepadoras. Alimenta-se
sobretudo de micromamíferos e outros répteis, complementados com
aves e artrópodes. |
P |
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Coluber hippocrepis |
Cobra de ferradura |
Bastante
comum em Portugal, ocupa grande variedade de habitats, sendo frequente
em zonas urbanas. É boa trepadora e tem actividade essencialmente
diurna. Alimenta-se essencialmente de micromamíferos e lagartos, bem
como pequenas aves. |
P |
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Chalcides bedriagai |
Cobra de pernas
pentadáctila |
Espécie
endémica da Península Ibérica, trata-se de um lagarto com corpo
cilíndrico e alongado e de membros reduzidos com 5 dedos
rudimentares, o que se relaciona com os seus hábitos subterrâneos.
Alimenta-se de insectos, aracnídeos e gastrópodes. |
P |
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Chalcides striatus |
Cobra de pernas
tridáctila |
Trata-se
de um lagarto de corpo cilíndrico e muito alongado, com membros
reduzidos e com 3 dedos rudimentares. É um animal muito ágil e de
hábitos diurnos |
P |
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Coronella austriaca |
Cobra lisa austríaca |
Rara em
Portugal, esta cobra prefere as regiões montanhosas do norte e centro
do país. Relativamente agressiva quando molestada, é activa tanto de
dia como de noite. Alimenta-se de micromamíferos, lagartos e outras
cobras. |
P |
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Malpolon monspessulanus |
Cobra rateira |
É a cobra
de maiores dimensões da Península Ibérica e mesmo da Europa,
atingindo os 2 metros. Muito comum em Portugal, habita grande
variedade de habitats. Produz um forte veneno neurotóxico mas, tal
como a cobra de capuz não é, em condições normais, perigosa
para o Homem devido à posição muito recuada das presas. Alimenta-se
de micromamíferos, lagartos, aves, artrópodes e outras cobras. |
P |
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Podarcis
bocagei/hispanica |
Lagartixa
comum |
Muitos
autores consideram a existência de 2 espécies distintas de
lagartixas no nosso país: P. bocagei na zona norte e centro
com influência atlântica, com dorso predominantemente verde e
cabeça alta; P. hispanica teria uma área de distribuição
mais ampla, abrangendo quase todo o território. Alimentam-se de
artrópodes variados. |
P |
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Lacerta dugesii |
Lagartixa da Madeira |
em breve |
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P |
Int. |
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Lacerta monticola
monticola |
Lagartixa da montanha |
Espécie
endémica da zona da Serra da Estrela, é frequentemente confundida
com a lagartixa comum. Pela sua localização restrita
é altamente vulnerável. Alimenta-se de insectos e aracnídeos. |
Vu |
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Acanthodactylus
erythrurus |
Lagartixa de dedos
denteados |
Animal de
zonas arenosas do litoral, com pinhal e cobertura arbustiva dispersa.
Alimenta-se de insectos, aracnídeos, bem como vegetais e pequenos
lagartos. |
P |
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Psammodromus algirus
algirus |
Lagartixa do mato |
Particularmente
abundante em pinhais litorais, também existe em zonas áridas com
coberto vegetal abundante. Com grande capacidade trepadora, é activo
essencialmente de dia. Alimenta-se de insectos e aracnídeos. |
P |
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Psammodromus hispanicus |
Lagartixa do mato
ibérica |
Frequente
no centro e sul do país, é rara na parte noroeste. Semelhante à lagartixa
do mato, distingue-se desta pelas menores dimensões e padrão de
coloração. Prefere terrenos arenosos com coberto vegetal baixo ou
esparso, onde se enterra quando ameaçada. Alimenta-se de insectos,
aracnídeos e gastrópodes. |
P |
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Lacerta schreiberi |
Lagarto de água |
Espécie
endémica da zona ocidental da Península Ibérica, caracteriza-se
pelos seus hábitos semiaquáticos. Vivem em zonas montanhosas e junto
a cursos de água com vegetação, mergulhando quando incomodados. Na
parte sul do país apenas é reconhecido nas serras de S. Mamede e
Monchique. Alimenta-se insectos e aracnídeos. |
P |
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Anguis fragilis |
Licranço
ou cobra de vidro |
Encontrando-se
apenas no norte e centro do país, este lagarto muito especializado
tem hábitos subterrâneos. Ocupa galerias de roedores ou por ele
escavadas. O corpo é serpentiforme e sem membros. Alimenta-se de
gastrópodes, anelídeos e artrópodes. Por vezes devora lagartos ou
cobras jovens. |
P |
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Tarentola mauritanica |
Osga |
Muito
comum no centro e sul do país, é bastante mais rara no norte.
Trata-se de uma forma frequentemente encontrada em zonas urbanas,
sendo activa tanto de dia como de noite. Possui um pequeno reportório
vocal. Em caso de perigo, perde a cauda. Alimenta-se de insectos,
aracnídeos, e, por vezes, lagartixas jovens. |
P |
Int. |
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envie-nos
imagem |
Tarentola bischoffi |
Osga das Selvagens |
em breve |
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P |
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Hemidactylus turcicus |
Osga turca |
Espécie
de vasta distribuição mundial, é bastante rara em Portugal, apenas
sendo referida em certos locais do Alentejo e Algarve. Muito
semelhante à osga comum, distingue-se desta pela
morfologia das lamelas subdigitais. Tem um reduzido reportório vocal.
Alimenta-se de insectos, aracnídeos e outros pequenos invertebrados. |
IC |
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Lacerta lepida |
Sardão |
É o maior
lagarto da fauna portuguesa, atingindo mais de 1 metro. Pode ser
encontrado em todo o país, numa grande variedade de habitats, sendo
activo todo o ano. Alimenta-se de insectos, aracnídeos,
micromamíferos, pequenas aves e seus ovos e mesmo outros lagartos.
Inclui frequentemente vegetais e frutos maduros na sua dieta. |
P |
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Caretta caretta |
Tartaruga
boba |
em breve |
Vu |
P |
P |
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Dermochelys coriacea |
Tartaruga de couro |
em breve |
Vu |
P |
P |
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Lepidochelys kempii |
Tartaruga de Kemp |
em breve |
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P |
P |
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Eretmochelys imbricata |
Tartaruga imbricada |
em breve |
? |
P |
P |
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Lepidochelys olivacea |
Tartaruga olivácea |
em breve |
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P |
P |
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Chelonia mydas |
Tartaruga
verde |
em breve |
P |
P |
P |
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Vipera latastei |
Víbora cornuda |
Distribuindo-se
por todo o país, embora em populações descontínuas e de densidade
variável, é uma das cobras potencialmente perigosas para o Homem.
Distinguem-se das restantes cobras portuguesas pela cabeça bem
diferenciada, placas cefálicas pequenas, pupila vertical, focinho
mais ou menos proeminente, cauda curta e escamas carenadas (esta
última característica é comum às cobras de água). Podem
atingir os 70-80 cm de comprimento. O seu nome deriva precisamente do
focinho proeminente. Prefere as zonas rochosas de montanha mas também
existe em zonas mais baixas. Produz um potente veneno proteolítico,
coagulante e hemolítico, potencialmente mortal para o Homem, em
presas móveis localizadas na parte anterior da mandíbula. No
entanto, são raros os registos de mordeduras pois não é agressiva,
nunca atacando espontaneamente. Sintomas observados após a mordedura
são edema, eritema, taquicardia, hipotensão, vómitos e convulsões.
Activa durante a Primavera e o Verão, pode adquirir hábitos
arbóreos, o que a torna mais perigosa. Alimenta-se de micromamíferos, répteis e artrópodes. |
In |
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Vipera seoanei |
Víbora de Seoane |
Espécie
endémica do norte da Península Ibérica, restringe-se em Portugal
às serras de Castro Laboreiro, Soajo e Tourém. Menor que a víbora
cornuda, atinge 50-60 cm. Essencialmente diurna, pode ser nocturna
nos meses quentes. O tipo de veneno e seus efeitos são semelhantes
aos da víbora cornuda. Alimenta-se de micromamíferos,
lagartos, anfíbios e aves. |
Vu |
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