Imagem
|
Espécie |
Nome vulgar |
Descrição |
Continente |
Madeira |
Açores |
|
Mustela erminea |
Arminho |
Forma alongada, com patas curtas. A pelagem é totalmente castanha, excepto pelo ventre branco e a ponta da cauda negra. São excelentes nadadores, caçando coelhos e outros pequenos mamíferos preferencialmente nas orlas dos bosques e fugindo dos campos abertos. Utiliza para abrigo os túneis escavados pelas
toupeiras. |
IC |
|
|
|
Balaenoptera acutorostrata |
Baleia anã ou
baleia Minke |
A mais
pequena e a mais abundante das baleias tipo rorqual e de aparência
muito variável. À distância pode ser confundida com a baleia
boreal. Dorsalmente são pretas, cinzentas escuras ou castanhas,
brancas ou cinzentas claras ventralmente. Sulcos na garganta rosados
quando distendidos, terminando junto às barbatanas peitorais.
Alimenta-se de krill e peixe, que filtra com as barbas. Atinge os 10 m
de comprimento e 10 toneladas de peso. A principal ameaça à sua
sobrevivência continua a ser a caça à baleia, mas também a
poluição e as redes perdidas. |
R |
P |
P |
|
Balaenoptera musculus |
Baleia azul ou
rorqual
azul |
O maior
animal que algumas vez viveu na Terra, pode atingir 33 m de
comprimento e 190 toneladas de peso, embora a média actual seja muito
inferior, devido à caça intensiva a que foi sujeita, que a levou à
beira da extinção. Algumas populações, quase de certeza, nunca
recuperarão. O corpo é cinzento azulado dorsalmente, com manchas
brancas ou cinzentas, e branco ou cinzento azulado claro ventralmente.
Os sulcos na garganta estendem-se até meio do corpo. Alimenta-se
exclusivamente de krill, que filtra com as barbas, que atingem 1 m de
comprimento, as maiores deste tipo de baleia. |
EP |
? |
P |
|
Eubalaena glacialis |
Baleia basca ou
baleia franca |
O seu nome
alternativo de baleia franca foi-lhes atribuído pelos baleeiros, que
a consideravam um animal fácil de capturar, lenta e fácil de
abordar, vivia perto da costa, flutuava após a morte e fornecia
grande quantidade de óleo, carne e barbas. Esteve prestes a
extinguir-se, motivo pelo qual começou a ser protegida a partir de
1937. No entanto, os danos devem ser irreparáveis, sendo das grandes
baleias a que apresenta maior risco de se extinguir na actualidade. A
cabeça é grande e coberta de calosidades com a boca profundamente
arqueada, corpo escuro e rotundo. Não tem barbatana dorsal e as
peitorais são largas e em forma de remo. Alimentam-se de krill, que
filtra com as barbas. Atingem 18 m de comprimento e 80 toneladas de
peso. |
In |
|
P |
|
Balaenoptera borealis |
Baleia boreal ou
baleia Sei |
Extremamente
parecida com a baleia de Bryde (tanto em tamanho como
aparência), o que leva frequentemente a confusões entre as
espécies. Exploradas pela caça à baleia nos anos 60-70 do século
XX, as populações foram severamente afectadas. O corpo é preto ou
cinzento azulado dorsalmente e mais claro ventralmente. Sulcos na garganta
brancos ou cinzento claro, estendendo-se até meio do corpo.
Alimenta-se de krill, cefalópodes e peixe, que filtra com as barbas.
Atinge os 16 m de comprimento e 30 toneladas de peso. |
In |
? |
P |
|
Balaenoptera physalus |
Baleia comum ou
baleia fin ou rorqual comum |
O segundo
maior animal da Terra (a seguir à baleia azul com a qual se
pode confundir) e, por esse motivo, explorada até ao limite pela
industria baleeira. O corpo é cinzento prateado ou escuro dorsalmente
e branco ventralmente. A pigmentação da cabeça é identificativa:
sempre escura do lado esquerdo e branca do lado direito (onde mesmo as
barbas são brancas). Alimenta-se de krill e peixe, podendo também
ingerir cefalópodes. Atinge os 22 m de comprimento e 80 toneladas de
peso. |
Vu |
P |
P |
|
Megaptera novaeangliae |
Baleia corcunda |
Uma das
baleias mais energéticas, é facilmente reconhecida pelas suas
barbatanas peitorais longas e brancas (cujo padrão é único do
indivíduo) e pela cabeça com protuberâncias. Os machos cantam
as canções mais longas e complexas do reino animal. Também foram
perseguidas pelos baleeiros, embora o efectivo pareça estar a
recuperar após protecção. O corpo é preto ou cinzento azulado
dorsalmente e pode apresentar manchas brancas ventralmente.
Alimenta-se de krill e peixe, que filtra com as barbas. Atinge 15 m de
comprimento e 30 toneladas. |
In |
|
P |
|
Balaenoptera edeni |
Baleia de Bryde |
Extremamente
parecida com a baleia boreal (tanto em tamanho como
aparência), o que leva frequentemente a confusões entre as
espécies. Distingue-se pelos 3 sulcos longitudinais sobre a cabeça
(outras baleias do tipo rorqual têm apenas 1). O corpo é cinzento
escuro no dorso e mais claro ventralmente. Zona dos sulcos na garganta
é branca ou amarelada, estendendo-se até meio do corpo. Apresenta 2
orifícios respiratórios distintos. Alimenta-se de Krill e pequenos
peixes que filtra com as barbas. Atinge 14 m de comprimento e até 20
toneladas de peso. |
|
|
? |
|
Mesoplodon densirostris |
Baleia de bico de Blainville |
O macho
desta baleia é provavelmente o cetáceo mais estranho, com um par de
grandes dentes crescendo a partir de protuberâncias do maxilar
inferior, como se de cornos se tratasse (setas na imagem ao lado).
Estes por vezes ficam tão incrustados de parasitas que o animal
parece ter dois pompons dos lados da cabeça. A testa achatada e corpo
densamente coberto de cicatrizes são também característicos. O
corpo é cinzento azulado escuro dorsalmente e claro ventralmente. As
barbatanas peitorais são pequenas. Alimenta-se de cefalópodes e
peixe. Atinge 6 m de comprimento e 1 tonelada de peso. O epíteto
específico deriva de ter sido descrita a partir de um pedaço extremamente
pesado de mandíbula. Verificou-se mais tarde que têm os ossos mais
densos do reino animal. Apenas se conhecem de animais encalhados,
estando pouco estudadas. |
IC |
|
P |
|
Mesoplodon europaeus |
Baleia de bico de Gervais
ou baleia de bico europeia |
Tal como a
maioria das baleias com dentes, é muito pouco conhecida. As fêmeas
devem ser impossíveis de identificar no mar e os machos pouco melhor
será. A grande confusão é feita com a baleia de bico de
Blainville e com o zífio de True. Os machos encalhados
podem ser identificados pela presença, a cerca de 1/3 da ponta do
longo e fino bico, de um par de dentes protuberantes, visíveis
mesmo quando a boca está fechada pois encaixam em sulcos na
mandíbula superior. O dorso é cinzento ou azul escuro e o ventre é
cinzento claro. As barbatanas peitorais são pequenas e colocadas
muito por baixo do corpo. Alimenta-se de cefalópodes. Atinge 5,3 m de
comprimento e 2 toneladas de peso. |
IC |
? |
P |
|
Globicephala melas
(antes G. melaena)
|
Baleia piloto ou
baleia piloto de barbatanas compridas |
Praticamente
impossível de distinguir, no mar, da baleia piloto tropical.
Encontra-se frequentemente com outros cetáceos de pequena dimensão,
como baleias anãs, golfinhos comuns e bicos de
garrafa. Muito exploradas pelos baleeiros, ainda são
relativamente abundantes. Corpo negro forte ou cinzento escuro no
dorso, ventre um pouco mais claro. Mancha em forma de W branca na
garganta. As barbatanas são muito longas, formando um cotovelo para
trás e estão inseridas bastante à frente. A cabeça bolbosa.
Alimentam-se de cefalópodes e peixe. Atingem 6 m de comprimento e 3,5
toneladas. |
P |
? |
P |
|
Globicephala macrorhynchus |
Baleia piloto tropical
ou baleia piloto de barbatanas curtas |
Embora
muito característico, é quase impossível de distinguir, no mar, da
sua parente próxima, a baleia piloto. Estes animais muito
sociais são frequentemente encontrados com outros cetáceos pequenos,
nomeadamente golfinhos, ainda que estes as ataquem
frequentemente. corpo negro forte ou cinzento escuro dorsalmente,
ventre cinzento claro. Mancha branca em forma de W na garganta. A
cabeça é bolbosa e a boca arqueia para cima. A barbatana dorsal
inclinada para trás e com base muito larga. Alimenta-se de
cefalópodes e peixe. Atinge 6,5 m de comprimento e 4 toneladas. |
|
P |
P |
|
Mesoplodon bidens |
Bico de garrafa
ou
baleia de bico de Sowerby |
Foi a
primeira das baleias de bico a ser descoberta, descrita a partir
de um animal encalhado na Escócia. Destas baleias, é das mais
comunmente encontrada encalhada mas pouco se sabe da sua biologia no
mar, onde se confunde com as baleias de bico de Blainville e
Gervais, bem como com o zífio de True. Os machos
apresentam um par de dentes proeminentes, visíveis mesmo com a boca
fechada, a cerca de meia distância entre a ponta do bico e
canto da boca. O corpo é cinzento ou cinzento azulado dorsalmente e
branco ou cinzento claro ventralmente. Alimenta-se de cefalópodes e
peixe. Atinge 5 m de comprimento e 1,3 toneladas de peso. |
|
? |
P |
|
Hyperoodon ampullatus |
Botinhoso |
Parece
atraído por barcos parados e por sons de motor, o que, juntamente com
o facto de permanecer junto dos seus companheiros feridos, o tornou
especialmente vulnerável aos baleeiros. Foi protegido em 1977. A sua
característica mais distintiva é a cabeça com testa bolbosa, mais
pronunciada nos machos. Apenas apresentam 2 dentes na extremidade da
mandíbula inferior, que só irrompem nos machos. Corpo cinzento
acastanhado, mais claro ventralmente. Alimentam-se de cefalópodes e,
por vezes peixe ou equinodermes. Atingem 9 m de comprimento e 7,5
toneladas de peso. |
|
|
P |
|
Phocoena phocoena |
Boto |
Muito
difícil de observar pois mostra-se pouco à superfície e evita os
barcos. O dorso é preto ou cinzento escuro, o ventre branco e flancos
com manchas que fundem as duas zonas principais de cor. As barbatanas
peitorais são pequenas e pretas, localizadas na zona branca do corpo
e unidas aos lábios também negros por 1 a 3 riscas pretas. A cabeça
é pequena e arredondada. Alimenta-se de peixe e, por vezes,
cefalópodes. Atinge 1,9 m de comprimento e 65 Kg de peso. |
In |
|
P |
|
Capra pyrenaica |
Cabra-montês ibérica |
Nos
últimos tempos era já exclusiva dos Pirinéus, serra de Gredos e
algumas serras dispersas do sul e leste de Espanha, tendo-se
extinguido em Portugal no início do século XX. Semelhante à cabra
montês do continente europeu Capra ibex ibex, apresentava
cornos com cerca de um metro de comprimento nos machos, arqueados para
trás e para fora. Nas fêmeas, os cornos eram reduzidos, não
ultrapassando os 20 cm. |
Ex |
|
|
|
Physeter macrocephalus |
Cachalote |
É uma das
baleias mais fáceis de reconhecer no mar, embora raramente se mostre
à superfície, com a sua cabeça quadrada e pele enrugada. Apesar de
ter sido intensamente explorada, ainda é relativamente abundante. O
corpo é de tonalidade escura dorsalmente e mais claro no ventre. O
dimorfismo sexual é importante, com os machos a atingirem 15-18
metros de comprimento e as fêmeas apenas 11-12 m. O seu peso varia
entre as 20 e as 50 toneladas. Alimenta-se de cefalópodes e peixe. |
P |
P |
P |
|
Kogia breviceps |
Cachalote pigmeu |
Trata-se
de um animal discreto que geralmente se encontra longe da costa, sendo
facilmente confundida com o cachalote pigmeu de Owen. Quando
encalhada parece um tubarão (especialmente os jovens), devido às
marcas laterais na cabeça que parecem fendas branquiais. O dorso é
cinzento ou azulado escuro e o ventre é mais claro ou mesmo rosado.
Alimenta-se de cefalópodes, peixe e crustáceos. Atinge 3,4 metros de
comprimento e 400 Kg de peso. |
IC |
P |
P |
|
Kogia simus |
Cachalote pigmeu
de Owen |
Raramente
visto no mar (excepto com mar extremamente calmo), é a menor espécie
de baleia, sendo mesmo menor que algumas espécies de golfinho. No mar
é praticamente impossível distingui-lo do cachalote pigmeu
e, tal como este, quando encalhado parece um tubarão. Dorsalmente é
cinzento escuro ou azulado e ventralmente é claro ou rosado.
Alimenta-se de cefalópodes, peixe e crustáceos. Atinge 2,7 metros de
comprimento e 275 Kg de peso. |
|
|
? |
|
Steno bredanensis |
Caldeirão |
Embora as
suas características sejam bastantes distintivas no mar, raramente é
visto, pelo que é pouco conhecido. A cabeça tem uma forma única: bico
longo e estreito prolonga-se para a testa sem uma delimitação
nítida (donde resulta o seu nome alternativo de testa inclinada),
ao contrário do que acontece noutros golfinhos de bico. A cabeça
estreita e os olhos grandes conferem-lhe uma aparência algo
reptiliana. A garganta e os lábios são brancos ou rosados. O dorso
é cinzento escuro ou azulado, clareando para os flancos, onde se
podem observar manchas rosadas ou amareladas. O ventre é claro.
Alimenta-se de peixe e cefalópodes. Atinge 2,6 metros de comprimento
e 150 Kg de peso. |
|
P |
P |
|
Oryctolagus cuniculus |
Coelho bravo |
Vive em grandes colónias, habitando extensas galerias por eles escavadas.
Preferem terrenos secos e arenosos, embora também se dê bem em
planícies e zonas montanhosas. São activos principalmente ao fim do dia. Distingue-se da
lebre pelas orelhas curtas e sem pontas negras definidas.
Exclusivamente herbívoro, alimenta-se de ervas, casca de árvore,
rebentos e frutos. As famílias de coelhos bravos têm uma hierarquia
rigorosa, mantida por combates ritualizados. combates mais sérios
ocorrem entre famílias, podendo mesmo resultar em ferimentos graves. |
P |
P |
P |
|
Capreolus capreolus |
Corço |
O corço é um cervídeo menor que o
veado (com cerca de 30 Kg), com armações curtas e menos ramificadas, cujas pontas terminais raramente ultrapassam os 2 cm.
A pelagem é avermelhada no Verão e acinzentada no Inverno. A cauda
é atrofiada, tendo menos de 3 cm e permanecendo geralmente escondida
entre a pelagem do escudo caudal branco. Em geral procura abrigo em bosques e florestas mas ao nascer do dia vem aos prados. Alimenta-se de ervas, frutos tenros, rebentos e ramos de árvores e
arbustos. |
P |
|
|
|
Mustela nivalis |
Doninha |
O menor predador
europeu (17-23 cm de comprimento),
é frequentemente confundida com o arminho. O seu aspecto é de facto semelhante mas tem uma cauda mais curta
(cerca de 36 cm) e sem ponta negra. A semelhança continua pelo dorso
pardo e ventre branco mas a linha delimitante entre as duas zonas é
irregular e denteada. Vivem grande parte do tempo em galerias escavadas por
toupeiras, árvores ocas ou sob pilhas de lenha ou pedras. São excelentes trepadoras e caçadoras de
ratos e outros pequenos vertebrados, erguendo-se frequentemente sobre
as patas traseiras. |
P |
|
P |
|
Sciurus vulgaris |
Esquilo vermelho |
Com 20-25
cm, a cauda é comprida e espessa, com aspecto esponjoso. A cor da
pelagem é muito variada, desde castanho avermelhado até quase preto.
No Inverno as orelhas têm tufos de pêlo comprido e pode dormir
vários dias seguidos no seu ninho de ramos. De hábitos diurnos, é
quase sempre um animal solitário. Armazena reservas de alimento para
o Inverno em troncos ocos ou enterra-as. Alimenta-se principalmente de
sementes e casca, nozes, bagas, insectos e ovos e crias de aves. Vive
geralmente em bosques de caducifólias, mistos ou de coníferas. |
R |
|
|
|
Phoca hispida |
Foca anelada |
em breve |
P |
|
|
|
Erignathus barbatus |
Foca barbuda |
em breve |
P |
|
|
|
Halichoerus grypus |
Foca cinzenta |
em breve |
P |
|
|
|
Cystophora cristata |
Foca de crista |
em breve |
P |
|
|
|
Phoca vitulina |
Foca vitulina |
em breve |
P |
|
|
|
Martes foina |
Fuinha |
Com cerca
de 45 cm de comprimento corporal, cauda com cerca de 30 cm e pelagem
abundante, apresenta na garganta e peito uma característica mancha
branca em forma de forquilha virada para baixo, sendo resto da pelagem
parda. Prefere zonas rochosas, orlas de floresta e montanha pouco
arborizada. Exclusivamente nocturna, caça preferencialmente no solo
pois não é boa trepadora. Alimenta-se de qualquer tipo de presa até
ao tamanho de um coelho ou de uma galinha, além de bagas e frutos. |
P |
|
|
|
Felis silvestris |
Gato bravo |
Com 50-80
cm de comprimento e cauda muito peluda com 30 cm, pode ser acinzentado
ou amarelado, com manchas semelhantes às do tigre. A cauda apresenta
ponta e anéis negros. O ventre é frequentemente branco. Precisa de
grandes bosques caducifólios ou mistos, pelo que está considerado
ameaçado. Activo ao crepúsculo ou de noite, é solitário com
excepção da época reprodutora. Geralmente caça no solo mas é bom
trepador, capturando todo o tipo de presas até ao tamanho de um
coelho, sobretudo ratos. |
In |
|
|
|
Cervus (Dama) dama |
Gamo |
Pardo com
manchas brancas no Verão e acinzentado no Inverno, época em que as
manchas se tornam indistintas. Os machos apresentam hastes espalmadas
e ramificadas. Vivem em bosques caducifólios rodeados por pasto. As
fêmeas e os jovens vivem em grandes manadas, enquanto os machos, fora
da época reprodutora, formam pequenos grupos. Na época reprodutora
realizam intensos combates para decidir quem acasalará com as
fêmeas. De actividade crepuscular, alimentam-se de ervas e frutos,
bem como, no Inverno, de casca de árvore. |
P |
|
|
|
Genetta genetta |
Geneta |
Parecidos
com felídeos, na realidade o parente mais próximo destes animais
são as hienas. Com cerca de 40-50 cm de comprimento e cauda tão
longa como o corpo e com anéis negros, apresentam o corpo coberto de
manchas negras. Habitam bosques e planícies mais ou menos densamente
arborizadas. Nocturnos e solitários, alimentam-se de ratos e outros
pequenos animais. |
P |
|
|
|
Delphinus delphis |
Golfinho comum |
O aspecto
deste animal é tão variável que, ao longo dos anos, mais de 20
espécies diferentes foram propostas, embora apenas esta seja
actualmente reconhecida. Existe a possibilidade de as 2 formas (de
bico curto e de bico longo) obterem o estatuto de espécies. Embora
tenha sofrido um declínio em certas zonas, como no Mediterrâneo,
ainda um dos cetáceos mais abundantes. O dorso é escuro (cinzento,
preto, acastanhado ou azulado), formando um V pronunciado sob a
barbatana dorsal, flancos amarelados (frequentemente em forma de
ampulheta) e ventre branco. O pedúnculo caudal é cinzento.
Alimenta-se de peixe e cefalópodes. Atinge 2,4 metros de comprimento
e 110 Kg de peso. |
P |
P |
P |
|
Stenella frontalis |
Golfinho pintado |
Esta
espécie habita exclusivamente o Atlântico, onde foi relativamente
bem estudada, outras aparentadas encontram-se noutros oceanos. Dorso
cinzento escuro, clareando para os flancos, e ventre branco. Apresenta
as características manchas em todo o corpo, escuras no ventre e
claras no dorso. O bico é claro ventralmente, podendo ter os
lábios brancos. Alimenta-se de peixe, cefalópodes e equinodermes.
Atinge 2,3 metros de comprimento e 140 Kg de peso. |
|
P |
P |
|
Stenella coeruleoalba |
Golfinho riscado |
Embora
comum, o seu efectivo tem sofrido forte declínio nos últimos anos. O
seu padrão listrado torna-o muito fácil de identificar no mar,
juntamente com o facto de alguns apresentarem um ventre rosa forte. À
primeira vista pode fazer lembrar o golfinho comum, mas o
golfinho riscado não apresenta os flancos amarelados. O dorso é
cinzento azulado, os flancos cinzentos claros, formando uma mancha em
forma de dedo sob a barbatana dorsal, e o ventre é branco ou rosado.
Alimenta-se de peixe, cefalópodes e crustáceos. Atinge 2,5 metros de
comprimento e 150 Kg de peso. |
P |
P |
P |
|
Grampus griseus |
Grampo
ou golfinho de Risso ou golfinho cinzento |
Relativamente
fáceis de identificar no mar, especialmente os animais mais velhos,
pois o corpo fica coberto de cicatrizes de confrontos com outros
grampo ou com cefalópodes. Corpo é cinzento azulado ou quase branco
dorsalmente e mais claro no ventre. A barbatana dorsal é muito alta
(até 50 cm) e a linha da boca arqueia para cima. Alimenta-se de
cefalópodes e peixe. Atinge 3,8 metros de comprimento e 500 Kg de
peso. |
P |
P |
P |
|
Sus scrofa |
Javali |
De aspecto
compacto, cabeça grande e cónica, são cobertos por pêlos cerdosos
e lã espessa no Inverno. Os machos adultos apresentam caninos fortes
e desenvolvidos, enquanto os jovens têm uma cobertura listrada
longitudinalmente. As orelhas são sempre erectas e cobertas de
pelagem espessa. Preferem os bosques caducifólios ou mistos, onde
são activos ao crepúsculo e de noite no Verão e quase
exclusivamente de dia no Inverno. De hábitos omnívoros, alimentam-se
de bagas e frutos a minhocas e carne putrefacta. Adoram bolotas. |
P |
|
|
|
Lepus granatensis |
Lebre |
em breve |
P |
|
|
|
Eliomys quercinus |
Leirão
ou
rato dos pomares |
Com 12-17
cm de comprimento do corpo e da cauda, tem uma mancha negra no focinho
e a cauda com um tufo de pêlos brancos e negros. De hábitos
nocturnos, constrói ninhos em fendas ou buracos nas árvores, ou
mesmo em edifícios humanos. Hiberna num buraco profundo no solo.
Alimenta-se de insectos, aranhas e caracóis, além de frutos e
sementes. |
P |
|
|
|
Lynx pardina |
Lince
ibérico |
O lince ibérico é, como o nome indica, uma espécie exclusivamente da Península Ibérica. Em Portugal está limitado a algumas serras
da Beira Baixa, Alentejo e Algarve, o que o torna o felino mais ameaçado de extinção no mundo. É semelhante a um gato de cauda curta e grossa, embora seja bem maior e mais robusto. As orelhas têm um característico tufo de pêlos negros e apresenta largas "patilhas" de cada lado da face, pendentes e de extremidade em ponta. O dorso é de coloração cinzenta-arruivada com manchas escuras e o ventre é
branco-amarelado. A extremidade da cauda é negra. A sua principal presa é o
coelho bravo, mas também não desdenha aves, lebres ou crias de
gamo. |
EP |
|
|
|
Canis lupus |
Lobo |
Parecido
com um cão-pastor robusto, apresenta uma grande variedade de pelagem,
desde o acinzentado ao negro, passando pelos tons pardos. De olhos
oblíquos, a zona da garganta é quase sempre mais clara e a ponta da
cauda é sempre negra. De hábitos crepusculares e nocturnos, vive e
caça todo o ano em alcateias de 5-8 indivíduos. Na alcateia existe
uma hierarquia definida, onde apenas o casal dominante (casal alfa) se
reproduz. Muito resistentes e poderosos, capturam animais muito
maiores que eles, nomeadamente ungulados ou gado doméstico. Não
desdenham animais menores e mesmo carne putrefacta. |
EP |
|
|
|
Monachus monachus |
Lobo-marinho |
em breve |
|
P |
|
|
Lutra lutra |
Lontra |
De pelagem
espessa castanho brilhante, este animal atinge os 60-90 cm de
comprimento do corpo e 40-50 cm de comprimento de cauda. O corpo tem
uma forma muito aerodinâmica e a pelagem está impermeabilizada.
Preferencialmente nocturna, nada e mergulha muito bem com a ajuda das
membranas interdigitais das patas, apreciando margens pouco
acessíveis e cobertas de vegetação. Alimenta-se de peixe, aves
aquáticas, rãs e por vezes ratos. Foi praticamente extinta em grande
parte da Europa. |
IC |
|
|
|
Martes martes |
Marta |
Atinge
40-45 cm de comprimento corporal e 20-30 cm de comprimento da cauda,
com pelagem muito espessa, castanha com uma mancha amarelada muito bem
definida na zona da garganta. É excelente trepadora mas caça no
solo, ao crepúsculo e de noite. Habita zonas florestais extensas,
refugiando-se em buracos nas árvores ou ocupando ninhos de esquilos e
aves. |
In |
|
|
|
Pipistrellus pipistrellus |
Morcego anão |
Corpo com
3,5-5 cm de comprimento e uma envergadura de 20 cm, tem uma
coloração muito variável, desde pardo-negro a pardo acastanhado ou
avermelhado. O focinho, orelhas e asas são sempre cinzento escuro.
Frequentemente encontrado nas cidades, prefere campos abertos com
árvores isoladas ou bosques pouco frondosos. Muito sociável,
abriga-se em grutas donde parte em busca de alimento ao fim do dia,
ainda antes do pôr do sol. Alimenta-se de insectos voadores. |
P |
|
|
|
Nyctalus leisleri |
Morcego arborícola
pequeno |
Muito
semelhante ao morcego arborícola grande, tanto morfológica
como ecologicamente. |
Vu |
P |
|
|
Nyctalus noctula |
Morcego arborícola grande |
Corpo com
7-8 cm de comprimento e envergadura de 35-40 cm, tem pelagem do pardo
amarelado ao pardo avermelhado, com a zona ventral um pouco mais
clara. Focinho, orelhas e asas pardo escuro. Frequente nas cidades,
prefere bosques mistos e caducifólios. |
In |
|
|
|
Nyctalus lasiopterus |
Morcego arborícola gigante |
Muito
semelhante ao morcego arborícola grande, é o maior morcego
europeu. Vive do sudeste europeu à Europa central e meridional,
embora confinado a certas regiões. |
In |
|
|
envie-nos
imagem |
Pipistrellus maderensis |
Morcego da Madeira |
em breve |
|
P |
|
|
Myotis daubentonii |
Morcego de água |
Corpo com
4-5,5 cm de comprimento e envergadura de 24-27 cm, tem pelagem pardo
acinzentada com zona abdominal cinzento prateada e grandes patas
posteriores. Pouco frequente em Portugal, prefere zonas de bosque com
lagos e rios ou campos cultivados. Caça ao anoitecer com voo ágil e
veloz, alimentando-se de mosquitos, caracóis e borboletas
nocturnas. |
P |
|
|
|
Myotis bechsteinii |
Morcego de Bechstein |
Corpo com
4,5-5,5 cm de comprimento e envergadura de 25-30 cm, tem pelagem pardo
amarelado ao pardo avermelhado no dorso e cinzento claro no ventre. As
orelhas são particularmente grandes mas não unidas na base. Prefere
bosques mistos húmidos ou parques com árvores grandes. Procura
alimento sozinho em plena noite, com um voo lento e balançado,
capturando mosquitos, borboletas, lagartas e escaravelhos no ar ou nas
árvores. |
EP |
|
|
|
Myotis mystacinus |
Morcego de bigodes |
Corpo com
3,5-5 cm de comprimento e envergadura de 20 cm, tem pelagem comprida e
espessa, com dorso pardo acinzentado ou escuro e ventre acinzentado.
Orelhas e asas pardo escuras e "patilhas" de pêlo de cada
lado do focinho. Prefere os terrenos abertos, embora possa ser
encontrado nas povoações. Voa logo ao crepúsculo ou mesmo de dia no
Outono e Primavera. |
P |
|
|
|
Rhinolophus ferrumequinum |
Morcego de ferradura grande |
Corpo com
5-6,5 cm de comprimento e envergadura de 35-40 cm, tem pelagem pardo
acinzentada a avermelhada no dorso e ventre esbranquiçado. As orelhas
são grandes, pontiagudas e em forma de canudo. O focinho apresenta excrescências
características, em forma de ferradura. Prefere terrenos abertos ou
bosques pouco frondosos. Muito sociável, voa muito lentamente, como
uma borboleta. Alimenta-se de grandes insectos nocturnos. |
EP |
|
|
|
Rhinolophus euryale |
Morcego de ferradura
mediterrânico |
em breve |
EP |
|
|
envie-nos
imagem |
Rhinolophus mehelyi |
Morcego de ferradura mourisco |
em breve |
EP |
|
|
|
Rhinolophus hipposideros |
Morcego de ferradura pequeno |
Corpo com
3,4-4,5 cm de comprimento e envergadura de 20-25 cm, é muito
semelhante ao morcego de ferradura grande, mas muito menor.
Prefere bosques pouco frondosos e parques, onde apenas inicia a
caçada em plena noite, terminando pouco antes do amanhecer. O voo é
geralmente lento. Alimenta-se de pequenos insectos voadores. |
EP |
|
|
|
Myotis nattereri |
Morcego de franja |
em breve |
EP |
|
|
|
Pipistrellus kuhli |
Morcego de Kuhl |
em breve |
P |
|
|
|
Pipistrellus nathusii |
Morcego de Nathusius |
em breve |
? |
|
|
|
Miniopterus schreibersii |
Morcego de peluche |
em breve |
Vu |
|
|
envie-nos
imagem |
Nyctalus azoreum |
Morcego dos Açores |
em breve |
|
|
P |
|
Eptesicus serotinus |
Morcego hortelão |
em breve |
P |
|
|
|
Myotis emarginatus |
Morcego lanudo |
Corpo com
4-5 cm de comprimento e envergadura de 22-24 cm, pelagem pardo
amarelada a pardo avermelhada, com o ventre cinzento amarelado.
Prefere zonas quentes e de baixa montanha, com grutas e vegetação
arbórea escassa. Inicia a actividade antes de anoitecer totalmente,
capturando aranhas, mosquitos, borboletas e lagartas nas árvores e no
solo. |
EP |
|
|
|
Barbastella barbastellus |
Morcego negro |
Corpo com
4,5-5,5 cm de comprimento e envergadura de 25-30 cm, pelagem é
comprida, com o dorso castanho escuro e o ventre cinzento escuro. As
asas são são compridas e estreitas e as orelhas são largas e unidas
na parte central da frente da cabeça. Prefere regiões montanhosas
cobertas de bosques, onde é activo a partir do início da tarde. Voa
ágil e rapidamente, capturando pequenos insectos não quitinosos,
pois a sua dentição é muito frágil. |
In |
|
|
|
Plecotus auritus |
Morcego orelhudo castanho |
Corpo com
4-5 cm de comprimento e envergadura de 25 cm, tem dorso pardo e ventre
cinzento claro. As orelhas são grandes , unidas à frente e as asas
largas. Prefere zonas abertas ou de bosque, iniciando actividade a
partir do crepúsculo ou já em plena escuridão, geralmente sozinho
pois é pouco sociável. O voo é lento e balançado, podendo
permanecer parado no ar. Alimenta-se de borboletas, escaravelhos,
aranhas, lagartas e outros animais, que recolhe dos ramos e folhas das
árvores. |
In |
|
|
|
Plecotus austriacus |
Morcego orelhudo cinzento |
Distingue-se
do morcego orelhudo castanho pela coloração: dorso
acinzentado com a base dos pêlos cinzenta escura. Evita os bosques,
preferindo os campos cultivados ou parques. |
P |
P |
|
|
Tadarida teniotis |
Morcego rabudo |
em breve |
R |
|
|
|
Myotis myotis |
Morcego rato grande |
Corpo com
6,5-8 de comprimento e envergadura até 40 cm (o que o torna o maior
morcego autóctone), tem pelagem parda acinzentada no dorso e branco
acinzentada no ventre. Asas largas e orelhas largas e ovaladas.
Prefere bosques pouco frondosos ou campos e prados. Começa a caçar
logo que anoitece, voando lentamente em linha recta, capturando
grandes insectos voadores ou no solo. |
EP |
|
P |
|
Myotis blythii |
Morcego rato pequeno |
Muito
semelhante ao morcego rato grande, tanto morfológica como
ecologicamente, vive sobretudo na zona do Mediterrâneo. |
EP |
|
|
|
Hypsugo savii |
Morcego de Savi |
em breve |
P |
|
|
|
Suncus etruscus |
Musaranho anão de
dentes brancos |
Corpo com
3,5-4,5 cm de comprimento e cauda com 2,4-2,8 cm, tem pelagem cinzento
uniforme e orelhas membranosas bastante grandes. Prefere zonas de
vegetação abundante, terrenos húmidos, bosques e mesmo jardins, com
frequência junto a pequenos regatos. Preferencialmente nocturno, é
um trepador hábil, capturando sobretudo aranhas e pequenos insectos.
É o mamífero mais pequeno da Europa. |
IC |
|
|
|
Sorex minutus |
Musaranho anão de dentes
vermelhos |
Corpo com
4,5-6,5 cm de comprimento e cauda com 3-4,5 cm, parece-se com o
musaranho comum mas mais pequeno e com a extremidade dos dentes
vermelho escura. Prefere as orlas dos bosques, sebes e zonas
herbáceas de jardins e parques. No Inverno chega a ocupar edifícios.
Solitário, busca alimento no solo e em galerias escavadas por
roedores. Nunca escava as suas próprias galerias. Alimenta-se de
insectos, aranhas, minhocas, caracóis e sementes. |
P |
|
|
|
Neomys anomalus |
Musaranho de água |
Corpo com
7-9,5 cm de comprimento e cauda com 5-7 cm, tem dorso cinzento escuro
e ventre cinzento prateado. As extremidades dos dentes são cor de
vinho tinto. Prefere zonas montanhosas, sempre perto de águas claras
e com margens frondosas. Muito bom nadador e mergulhador, procura
pequenos animais aquáticos, embora também cace em terra. Ao
mergulhar, o pêlo retém pequenas bolhas de ar, que lhe conferem um
aspecto prateado, protegendo-o do frio e ajudando à flutuação. A
sua saliva contém uma toxina paralisante para animais pequenos. |
P |
|
|
|
Crocidura russula |
Musaranho de dentes brancos |
Corpo com
6,5-9,5 cm de comprimento e cauda com 3,5-5 cm, tem dorso pardo
acinzentado a pardo avermelhado, que clareia gradualmente em
direcção ao ventre. As orelhas são grandes e os dentes brancos.
Prefere zonas secas e soalheiras, como prados e parques. Pode
permanecer todo o ano no interior de edifícios. Solitário, escava as
suas próprias galerias ou aproveita as de roedores, onde captura
insectos e suas larvas, aranhas, centopeias, minhocas, ratos jovens e
carne putrefacta. |
P |
|
|
|
Crocidura suaveolens |
Musaranho de dentes brancos
pequeno |
Morfologicamente
muito semelhante ao musaranho de dentes brancos, é um pouco
menor e precisa de temperaturas mais elevadas, pelo que prefere a zona
mediterrânica europeia. |
P |
|
|
|
Sorex granarius |
Musaranho de dentes vermelhos |
em breve |
P |
|
|
|
Orcinus orca |
Orca
ou baleia assassina |
Esta é a
maior espécie da família dos golfinhos, muito conhecida e facilmente
identificável no mar, com o seu padrão característico e a alta
(até 1,8 m) barbatana dorsal dos machos. No entanto, à distância,
fêmeas ou crias podem ser confundidas com grampos ou orcas
bastardas. O corpo é predominantemente negro lustroso, com uma
mancha cinzenta de forma variada por trás da barbatana dorsal.
Ventre, peito e queixo brancos, prolongando-se em forma de dedo sobre
o flanco. Existe, ainda, uma mancha branca por trás do olho.
Alimenta-se de peixe e mamíferos marinhos ou cefalópodes. Atinge 9,8
metros de comprimento e 9 toneladas de peso. |
R |
P |
P |
|
Pseudorca crassidens |
Orca bastarda
ou pseudo-orca |
Embora
seja cosmopolita e de fácil acesso, esta espécie é rara. Trata-se
de um animal muito activo e brincalhão, especialmente se
considerarmos o seu tamanho. Em cativeiro é bastante mansa mas no mar
ataca golfinhos e crias de baleia. Pode ser confundida, à distância,
com a baleia piloto. O corpo é totalmente cinzento
escuro ou negro, emboras os flancos possam apresentar zonas um pouco
mais claras. O peito tem uma mancha cinzenta em forma de W.
Alimenta-se de cefalópodes, peixe e mamíferos marinhos. Atinge 6
metros de comprimento e 2,2 toneladas. |
P |
P |
P |
|
Erinaceus europaeus |
Ouriço-cacheiro |
Corpo com
22-30 cm e dorso coberto de espinhos branco acastanhados. A cabeça e
o ventre são revestidos por pêlos ásperos. A cauda, com 2-5 cm,
está escondida sob os espinhos. Prefere a orla dos bosques com muitas
moitas, parques e jardins. Preferencialmente crepuscular e nocturno,
quando jovem pode ser activo de dia. Solitário, é um bom trepador.
Alimenta-se de insectos, minhocas, caracóis, pequenos ratos, rãs,
serpentes, bagas e frutos. |
P |
|
P |
|
Vulpes vulpes |
Raposa |
Corpo com
60-90 cm e cauda com 40-50 cm, muito peluda. A pelagem pode ir do do
vermelho amarelado ao quase negro, sendo mais comum a tonalidade
avermelhada. Peito, garganta e abdómen são esbranquiçados, bem como
a ponta da cauda. Preferem os bosques pouco frondosos e terras
cultivadas mas existem em praticamente todas as zonas. Solitárias
excepto durante o cio, são activas ao crepúsculo e de noite. Mantém
um território que pode atingir os 50 Km2, que assinala com
urina e secreções das glândulas anais, onde captura pequenos
mamíferos, aves, insectos, minhocas, carniça e frutos. |
P |
|
|
|
Mus domesticus |
Ratinho caseiro |
em breve |
P |
P |
P |
|
Apodemus sylvaticus |
Ratinho do campo
ou ratinho saltador |
Corpo com
7,5-10 cm e cauda mais ou menos com o mesmo comprimento. Pelagem pardo
acinzentada ou amarelada, com zona ventral cinzento clara. Prefere
zonas abertas, como campos, à beira de caminhos, orla de bosques e
parques, refugiando-se em edifícios no Inverno. Crepuscular e
nocturno, permanece sempre perto do solo, apesar de saltar e trepar
bem. Escavam as suas galerias, onde fazem ninhos e armazéns de
sementes, verduras, bagas, cogumelos, minhocas e caracóis. Ao fugir,
usa as grandes patas posteriores para dar saltos com mais de 80 cm,
daí o seu nome alternativo. |
P |
|
|
envie-nos
imagem |
Mus spretus |
Ratinho ruivo |
em breve |
P |
|
|
|
Rattus rattus |
Ratazana preta |
Corpo com
20-22 cm de comprimento e cauda com 22-25 cm de comprimento, tem
pelagem negras ou pardo acinzentada escura, com ventre um pouco mais
claro. As patas são da cor da carne e as orelhas membranosas são
arredondadas e bem visíveis. Gosta de estar perto de água, mas
de resto é ubíqua, seguindo a civilização. Preferencialmente
crepuscular e nocturna, nada, mergulha e trepa muito bem. Vive em
grupos familiares com hierarquia definida, num território defendido
contra outras famílias. Omnívora, come ratos, aves, ovos, peixes,
carniça, folhas, sementes, frutos e produtos humanos. |
P |
P |
P |
|
Rattus norvegicus |
Ratazana castanha |
Morfológica
e ecologicamente semelhante à ratazana preta, tem pelagem
pardo acinzentado até quase ao negro e é um pouco maior e mais
robusta. A cauda é menor que o corpo. |
P |
P |
P |
|
Microtus lusitanicus |
Rato cego |
em breve |
P |
|
|
envie-nos
imagem |
Microtus duodecimcostatus |
Rato cego mediterrânico |
em breve |
P |
|
|
|
Arvicola sapidus |
Rato de água |
em breve |
P |
|
|
|
Microtus cabrerae |
Rato de Cabrera |
em breve |
R |
|
|
|
Microtus agrestis |
Rato do campo de rabo curto |
em breve |
P |
|
|
|
Arvicola terrestris |
Rato dos lameiros |
em breve |
P |
|
|
|
Tursiops truncatus |
Roaz corvineiro |
Estes
animais variam grandemente entre si, tanto em tamanho, como forma e
coloração, pensando-se que talvez existam várias espécies.
Nitidamente existem duas formas principais: uma menor de águas
costeiras e uma maior e mais robusta, de águas profundas. Ambas têm
uma coloração complexa, embora no mar pareçam uniformemente
cinzentos. Cosmopolita, esta espécie tem sofrido declínio nos
últimos anos. Dorso é cinzento azulado ou acastanhado escuro,
clareando para os flancos. O ventre e garganta cinzento claro,
atravessada por uma risca mais escura que liga o olho à barbatana
peitoral. Muitos animais mais velhos apresentam cicatrizes no corpo.
Alimenta-se de peixe e cefalópodes ou crustáceos. Atinge 3,9 metros
de comprimento e 650 Kg de peso. |
P |
P |
P |
|
Herpestes ichneumon |
Sacarrabos |
em breve |
P |
|
|
|
Meles meles |
Texugo |
em breve |
P |
|
|
|
Mustela putorius |
Toirão |
em breve |
IC |
|
|
|
Talpa occidentalis |
Toupeira |
em breve |
P |
|
|
envie-nos
imagem |
Galemys pyrenaicus |
Toupeira de água |
em breve |
Vu |
|
|
|
Cervus elaphus |
Veado |
em breve |
P |
|
|
|
Mustela vison |
Visão americano |
em breve |
Int. |
|
|
|
Ziphius cavirostris |
Zífio
ou baleia de bico de Cuvier |
Esta
parece ser uma das baleias de bico mais abundantes, embora seja
um animal discreto raramente visto no mar. O conhecimento que se tem
da espécie deve-se quase sempre ao estudo de animais encalhados. A
sua coloração e extensão de cicatrizes é muito variada, indo desde
o amarelado ao castanho e mesmo ao cinzento ou preto. O ventre tem
geralmente manchas brancas e os flancos têm padrões ondulados.
Testa, bico (pouco distinto) e queixo são brancos. Os machos
apresentam 2 pequenos dentes salientes na mandíbula inferior.
Alimentam-se de cefalópodes e peixe. Atingem 7 metros de comprimento
e 3 toneladas de peso. |
P |
P |
P |
|
Mesoplodon mirus |
Zífio de True
ou baleia de bico de True |
Pouco se
sabe deste animal, que ainda não foi identificado com certeza no mar.
Semelhante ao zífio, distingue-se deste por ser menor, com o bico
mais proeminente e cabeça maior. O dorso é cinzento escuro ou
azulado e coberto de cicatrizes, o ventre é mais claro, manchado em
tons amarelados e cinzentos. Pedúnculo caudal cinzento claro ou
branco. O bico apresenta 2 pequenos dentes, salientes nos
machos, no maxilar inferior. Alimenta-se de cefalópodes. Atinge 5,3
metros de comprimento e 1,5 toneladas de peso. |
|
|
? |
|