O quadro abaixo lista as espécies de mamíferos portuguesas, por ordem alfabética dos seus nomes vulgares. Para cada organismo é também indicada a designação científica e nomes vulgares alternativos. Para uma observação mais detalhada clique na imagem à esquerda da descrição da espécie. Para voltar a esta página clique "voltar" no seu browser.

Legenda: P - Presença confirmada; ? - Presença por confirmar; Int. - Espécie introduzida; Ex - extinto; EP - em perigo; Vu - vulnerável; R - raro; In - indeterminado; IC - insuficientemente conhecido        (Dados @ SIPNAT)

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Espécie Nome vulgar Descrição Continente Madeira Açores
marta.gif (54961 bytes) Mustela erminea Arminho Forma alongada, com patas curtas. A pelagem é totalmente castanha, excepto pelo ventre branco e a ponta da cauda negra. São excelentes nadadores, caçando coelhos e outros pequenos mamíferos preferencialmente nas orlas dos bosques e fugindo dos campos abertos. Utiliza para abrigo os túneis escavados pelas toupeiras. IC    
baleiaana.jpg (6708 bytes) baleiaana2.jpg (19343 bytes) Balaenoptera acutorostrata Baleia anã ou baleia Minke A mais pequena e a mais abundante das baleias tipo rorqual e de aparência muito variável. À distância pode ser confundida com a baleia boreal. Dorsalmente são pretas, cinzentas escuras ou castanhas, brancas ou cinzentas claras ventralmente. Sulcos na garganta rosados quando distendidos, terminando junto às barbatanas peitorais. Alimenta-se de krill e peixe, que filtra com as barbas. Atinge os 10 m de comprimento e 10 toneladas de peso. A principal ameaça à sua sobrevivência continua a ser a caça à baleia, mas também a poluição e as redes perdidas. R P P
baleiaazul.jpg (5362 bytes) baleiaazul2.jpg (21687 bytes) Balaenoptera musculus Baleia azul ou rorqual azul O maior animal que algumas vez viveu na Terra, pode atingir 33 m de comprimento e 190 toneladas de peso, embora a média actual seja muito inferior, devido à caça intensiva a que foi sujeita, que a levou à beira da extinção. Algumas populações, quase de certeza, nunca recuperarão. O corpo é cinzento azulado dorsalmente, com manchas brancas ou cinzentas, e branco ou cinzento azulado claro ventralmente. Os sulcos na garganta estendem-se até meio do corpo. Alimenta-se exclusivamente de krill, que filtra com as barbas, que atingem 1 m de comprimento, as maiores deste tipo de baleia. EP ? P
baleiabasca.jpg (16249 bytes) Eubalaena glacialis Baleia basca ou baleia franca O seu nome alternativo de baleia franca foi-lhes atribuído pelos baleeiros, que a consideravam um animal fácil de capturar, lenta e fácil de abordar, vivia perto da costa, flutuava após a morte e fornecia grande quantidade de óleo, carne e barbas. Esteve prestes a extinguir-se, motivo pelo qual começou a ser protegida a partir de 1937. No entanto, os danos devem ser irreparáveis, sendo das grandes baleias a que apresenta maior risco de se extinguir na actualidade. A cabeça é grande e coberta de calosidades com a boca profundamente arqueada, corpo escuro e rotundo. Não tem barbatana dorsal e as peitorais são largas e em forma de remo. Alimentam-se de krill, que filtra com as barbas. Atingem 18 m de comprimento e 80 toneladas de peso. In   P
baleiaboreal.jpg (9653 bytes) Balaenoptera borealis Baleia boreal ou baleia Sei Extremamente parecida com a baleia de Bryde (tanto em tamanho como aparência), o que leva frequentemente a confusões entre as espécies. Exploradas pela caça à baleia nos anos 60-70 do século XX, as populações foram severamente afectadas. O corpo é preto ou cinzento azulado dorsalmente e mais claro ventralmente. Sulcos na garganta brancos ou cinzento claro, estendendo-se até meio do corpo. Alimenta-se de krill, cefalópodes e peixe, que filtra com as barbas. Atinge os 16 m de comprimento e 30 toneladas de peso.  In ? P
baleiacomum.jpg (6458 bytes) Balaenoptera physalus Baleia comum ou baleia fin ou rorqual comum O segundo maior animal da Terra (a seguir à baleia azul com a qual se pode confundir) e, por esse motivo, explorada até ao limite pela industria baleeira. O corpo é cinzento prateado ou escuro dorsalmente e branco ventralmente. A pigmentação da cabeça é identificativa: sempre escura do lado esquerdo e branca do lado direito (onde mesmo as barbas são brancas). Alimenta-se de krill e peixe, podendo também ingerir cefalópodes. Atinge os 22 m de comprimento e 80 toneladas de peso. Vu P P
baleiacorcunda.jpg (17525 bytes) Megaptera novaeangliae Baleia corcunda Uma das baleias mais energéticas, é facilmente reconhecida pelas suas barbatanas peitorais longas e brancas (cujo padrão é único do indivíduo) e pela cabeça com protuberâncias. Os machos cantam as canções mais longas e complexas do reino animal. Também foram perseguidas pelos baleeiros, embora o efectivo pareça estar a recuperar após protecção. O corpo é preto ou cinzento azulado dorsalmente e pode apresentar manchas brancas ventralmente. Alimenta-se de krill e peixe, que filtra com as barbas. Atinge 15 m de comprimento e 30 toneladas. In   P
baleiabryde.jpg (4895 bytes) Balaenoptera edeni  Baleia de Bryde Extremamente parecida com a baleia boreal  (tanto em tamanho como aparência), o que leva frequentemente a confusões entre as espécies. Distingue-se pelos 3 sulcos longitudinais sobre a cabeça (outras baleias do tipo rorqual têm apenas 1). O corpo é cinzento escuro no dorso e mais claro ventralmente. Zona dos sulcos na garganta é branca ou amarelada, estendendo-se até meio do corpo. Apresenta 2 orifícios respiratórios distintos. Alimenta-se de Krill e pequenos peixes que filtra com as barbas. Atinge 14 m de comprimento e até 20 toneladas de peso.     ?
baleiablain.jpg (10148 bytes) baleiablain2.jpg (16781 bytes) Mesoplodon densirostris Baleia de bico de Blainville O macho desta baleia é provavelmente o cetáceo mais estranho, com um par de grandes dentes crescendo a partir de protuberâncias do maxilar inferior, como se de cornos se tratasse (setas na imagem ao lado). Estes por vezes ficam tão incrustados de parasitas que o animal parece ter dois pompons dos lados da cabeça. A testa achatada e corpo densamente coberto de cicatrizes são também característicos. O corpo é cinzento azulado escuro dorsalmente e claro ventralmente. As barbatanas peitorais são pequenas. Alimenta-se de cefalópodes e peixe. Atinge 6 m de comprimento e 1 tonelada de peso. O epíteto específico deriva de ter sido descrita a partir de um pedaço extremamente pesado de mandíbula. Verificou-se mais tarde que têm os ossos mais densos do reino animal. Apenas se conhecem de animais encalhados, estando pouco estudadas. IC   P
baleiagervais.jpg (7001 bytes) baleiagervais2.jpg (7672 bytes) Mesoplodon europaeus Baleia de bico de Gervais ou baleia de bico europeia Tal como a maioria das baleias com dentes, é muito pouco conhecida. As fêmeas devem ser impossíveis de identificar no mar e os machos pouco melhor será. A grande confusão é feita com a baleia de bico de Blainville e com o zífio de True. Os machos encalhados podem ser identificados pela presença, a cerca de 1/3 da ponta do longo e fino bico, de um par de dentes protuberantes, visíveis mesmo quando a boca está fechada pois encaixam em sulcos na mandíbula superior. O dorso é cinzento ou azul escuro e o ventre é cinzento claro. As barbatanas peitorais são pequenas e colocadas muito por baixo do corpo. Alimenta-se de cefalópodes. Atinge 5,3 m de comprimento e 2 toneladas de peso. IC ? P
baleiapiloto.jpg (9885 bytes) baleiapiloto2.jpg (36082 bytes) Globicephala melas

(antes G. melaena)

Baleia piloto ou baleia piloto de barbatanas compridas Praticamente impossível de distinguir, no mar, da baleia piloto tropical. Encontra-se frequentemente com outros cetáceos de pequena dimensão, como baleias anãs, golfinhos comuns e bicos de garrafa. Muito exploradas pelos baleeiros, ainda são relativamente abundantes. Corpo negro forte ou cinzento escuro no dorso, ventre um pouco mais claro. Mancha em forma de W branca na garganta. As barbatanas são muito longas, formando um cotovelo para trás e estão inseridas bastante à frente. A cabeça bolbosa. Alimentam-se de cefalópodes e peixe. Atingem 6 m de comprimento e 3,5 toneladas. P ? P
baleiapilototr.jpg (17467 bytes) baleiapilototr2.jpg (21939 bytes) Globicephala macrorhynchus Baleia piloto tropical ou baleia piloto de barbatanas curtas Embora muito característico, é quase impossível de distinguir, no mar, da sua parente próxima, a baleia piloto. Estes animais muito sociais são frequentemente encontrados com outros cetáceos pequenos, nomeadamente golfinhos, ainda que estes as ataquem frequentemente. corpo negro forte ou cinzento escuro dorsalmente, ventre cinzento claro. Mancha branca em forma de W na garganta. A cabeça é bolbosa e a boca arqueia para cima. A barbatana dorsal inclinada para trás e com base muito larga. Alimenta-se de cefalópodes e peixe. Atinge 6,5 m de comprimento e 4 toneladas.   P P
bicogarrafa.jpg (12612 bytes) Mesoplodon bidens Bico de garrafa ou baleia de bico de Sowerby Foi a primeira das baleias de bico a ser descoberta, descrita a partir de um animal encalhado na Escócia. Destas baleias, é das mais comunmente encontrada encalhada mas pouco se sabe da sua biologia no mar, onde se confunde com as baleias de bico de Blainville e Gervais, bem como com o zífio de True. Os machos apresentam um par de dentes proeminentes, visíveis mesmo com a boca fechada, a cerca de meia distância entre a ponta do bico e canto da boca. O corpo é cinzento ou cinzento azulado dorsalmente e branco ou cinzento claro ventralmente. Alimenta-se de cefalópodes e peixe. Atinge 5 m de comprimento e 1,3 toneladas de peso.   ? P
botinhoso.jpg (9271 bytes) Hyperoodon ampullatus Botinhoso Parece atraído por barcos parados e por sons de motor, o que, juntamente com o facto de permanecer junto dos seus companheiros feridos, o tornou especialmente vulnerável aos baleeiros. Foi protegido em 1977. A sua característica mais distintiva é a cabeça com testa bolbosa, mais pronunciada nos machos. Apenas apresentam 2 dentes na extremidade da mandíbula inferior, que só irrompem nos machos. Corpo cinzento acastanhado, mais claro ventralmente. Alimentam-se de cefalópodes e, por vezes peixe ou equinodermes. Atingem 9 m de comprimento e 7,5 toneladas de peso.     P
boto.jpg (9042 bytes) Phocoena phocoena Boto Muito difícil de observar pois mostra-se pouco à superfície e evita os barcos. O dorso é preto ou cinzento escuro, o ventre branco e flancos com manchas que fundem as duas zonas principais de cor. As barbatanas peitorais são pequenas e pretas, localizadas na zona branca do corpo e unidas aos lábios também negros por 1 a 3 riscas pretas. A cabeça é pequena e arredondada. Alimenta-se de peixe e, por vezes, cefalópodes. Atinge 1,9 m de comprimento e 65 Kg de peso. In   P
cabramontez.jpg (7804 bytes) Capra pyrenaica Cabra-montês ibérica Nos últimos tempos era já exclusiva dos Pirinéus, serra de Gredos e algumas serras dispersas do sul e leste de Espanha, tendo-se extinguido em Portugal no início do século XX. Semelhante à cabra montês do continente europeu Capra ibex ibex, apresentava cornos com cerca de um metro de comprimento nos machos, arqueados para trás e para fora. Nas fêmeas, os cornos eram reduzidos, não ultrapassando os 20 cm. Ex    
cachalote.jpg (6601 bytes) Physeter macrocephalus Cachalote É uma das baleias mais fáceis de reconhecer no mar, embora raramente se mostre à superfície, com a sua cabeça quadrada e pele enrugada. Apesar de ter sido intensamente explorada, ainda é relativamente abundante. O corpo é de tonalidade escura dorsalmente e mais claro no ventre. O dimorfismo sexual é importante, com os machos a atingirem 15-18 metros de comprimento e as fêmeas apenas 11-12 m. O seu peso varia entre as 20 e as 50 toneladas. Alimenta-se de cefalópodes e peixe. P P P
cachalotepigmeu.jpg (6523 bytes) Kogia breviceps Cachalote pigmeu Trata-se de um animal discreto que geralmente se encontra longe da costa, sendo facilmente confundida com o cachalote pigmeu de Owen. Quando encalhada parece um tubarão (especialmente os jovens), devido às marcas laterais na cabeça que parecem fendas branquiais. O dorso é cinzento ou azulado escuro e o ventre é mais claro ou mesmo rosado. Alimenta-se de cefalópodes, peixe e crustáceos. Atinge 3,4 metros de comprimento e 400 Kg de peso. IC P P
cachaloteowen.jpg (8042 bytes) Kogia simus  Cachalote pigmeu de Owen Raramente visto no mar (excepto com mar extremamente calmo), é a menor espécie de baleia, sendo mesmo menor que algumas espécies de golfinho. No mar é praticamente impossível distingui-lo do cachalote pigmeu e, tal como este, quando encalhado parece um tubarão. Dorsalmente é cinzento escuro ou azulado e ventralmente é claro ou rosado. Alimenta-se de cefalópodes, peixe e crustáceos. Atinge 2,7 metros de comprimento e 275 Kg de peso.     ?
caldeirao.jpg (12221 bytes) Steno bredanensis Caldeirão Embora as suas características sejam bastantes distintivas no mar, raramente é visto, pelo que é pouco conhecido. A cabeça tem uma forma única: bico longo e estreito prolonga-se para a testa sem uma delimitação nítida (donde resulta o seu nome alternativo de testa inclinada), ao contrário do que acontece noutros golfinhos de bico. A cabeça estreita e os olhos grandes conferem-lhe uma aparência algo reptiliana. A garganta e os lábios são brancos ou rosados. O dorso é cinzento escuro ou azulado, clareando para os flancos, onde se podem observar manchas rosadas ou amareladas. O ventre é claro. Alimenta-se de peixe e cefalópodes. Atinge 2,6 metros de comprimento e 150 Kg de peso.   P P
coelhobravo.jpg (10785 bytes) Oryctolagus cuniculus Coelho bravo Vive em grandes colónias, habitando extensas galerias por eles escavadas. Preferem terrenos secos e arenosos, embora também se dê bem em planícies e zonas montanhosas. São activos principalmente ao fim do dia. Distingue-se da lebre pelas orelhas curtas e sem pontas negras definidas. Exclusivamente herbívoro, alimenta-se de ervas, casca de árvore, rebentos e frutos. As famílias de coelhos bravos têm uma hierarquia rigorosa, mantida por combates ritualizados. combates mais sérios ocorrem entre famílias, podendo mesmo resultar em ferimentos graves. P P P
corco.jpg (11931 bytes) Capreolus capreolus Corço O corço é um cervídeo menor que o veado (com cerca de 30 Kg), com armações curtas e menos ramificadas, cujas pontas terminais raramente ultrapassam os 2 cm. A pelagem é avermelhada no Verão e acinzentada no Inverno. A cauda é atrofiada, tendo menos de 3 cm e permanecendo geralmente escondida entre a pelagem do escudo caudal branco. Em geral procura abrigo em bosques e florestas mas ao nascer do dia vem aos prados. Alimenta-se de ervas, frutos tenros, rebentos e ramos de árvores e arbustos. P    
doninha.jpg (11765 bytes) Mustela nivalis Doninha O menor predador europeu (17-23 cm de comprimento), é frequentemente confundida com o arminho. O seu aspecto é de facto semelhante mas tem uma cauda mais curta (cerca de 36 cm) e sem ponta negra. A semelhança continua pelo dorso pardo e ventre branco mas a linha delimitante entre as duas zonas é irregular e denteada. Vivem grande parte do tempo em galerias escavadas por toupeiras, árvores ocas ou sob pilhas de lenha ou pedras. São excelentes trepadoras e caçadoras de ratos e outros pequenos vertebrados, erguendo-se frequentemente sobre as patas traseiras. P   P
esquilo.jpg (16498 bytes) Sciurus vulgaris Esquilo vermelho Com 20-25 cm, a cauda é comprida e espessa, com aspecto esponjoso. A cor da pelagem é muito variada, desde castanho avermelhado até quase preto. No Inverno as orelhas têm tufos de pêlo comprido e pode dormir vários dias seguidos no seu ninho de ramos. De hábitos diurnos, é quase sempre um animal solitário. Armazena reservas de alimento para o Inverno em troncos ocos ou enterra-as. Alimenta-se principalmente de sementes e casca, nozes, bagas, insectos e ovos e crias de aves. Vive geralmente em bosques de caducifólias, mistos ou de coníferas.  R    
focaanelada.jpg (41959 bytes) Phoca hispida Foca anelada em breve P    
focabarbuda.jpg (27261 bytes) Erignathus barbatus Foca barbuda em breve P    
focacinz.jpg (21672 bytes) Halichoerus grypus Foca cinzenta em breve P    
focacrista.jpg (35892 bytes) Cystophora cristata Foca de crista em breve P    
focavit.jpg (28230 bytes) Phoca vitulina Foca vitulina em breve P    
fuinha.jpg (26187 bytes) Martes foina Fuinha Com cerca de 45 cm de comprimento corporal, cauda com cerca de 30 cm e pelagem abundante, apresenta na garganta e peito uma característica mancha branca em forma de forquilha virada para baixo, sendo resto da pelagem parda. Prefere zonas rochosas, orlas de floresta e montanha pouco arborizada. Exclusivamente nocturna, caça preferencialmente no solo pois não é boa trepadora. Alimenta-se de qualquer tipo de presa até ao tamanho de um coelho ou de uma galinha, além de bagas e frutos. P    
gatobravo.jpg (16255 bytes) Felis silvestris Gato bravo Com 50-80 cm de comprimento e cauda muito peluda com 30 cm, pode ser acinzentado ou amarelado, com manchas semelhantes às do tigre. A cauda apresenta ponta e anéis negros. O ventre é frequentemente branco. Precisa de grandes bosques caducifólios ou mistos, pelo que está considerado ameaçado. Activo ao crepúsculo ou de noite, é solitário com excepção da época reprodutora. Geralmente caça no solo mas é bom trepador, capturando todo o tipo de presas até ao tamanho de um coelho, sobretudo ratos. In    
gamo.jpg (20047 bytes) Cervus (Dama) dama Gamo Pardo com manchas brancas no Verão e acinzentado no Inverno, época em que as manchas se tornam indistintas. Os machos apresentam hastes espalmadas e ramificadas. Vivem em bosques caducifólios rodeados por pasto. As fêmeas e os jovens vivem em grandes manadas, enquanto os machos, fora da época reprodutora, formam pequenos grupos. Na época reprodutora realizam intensos combates para decidir quem acasalará com as fêmeas. De actividade crepuscular, alimentam-se de ervas e frutos, bem como, no Inverno, de casca de árvore. P    
geneta.jpg (37267 bytes) Genetta genetta Geneta Parecidos com felídeos, na realidade o parente mais próximo destes animais são as hienas. Com cerca de 40-50 cm de comprimento e cauda tão longa como o corpo e com anéis negros, apresentam o corpo coberto de manchas negras. Habitam bosques e planícies mais ou menos densamente arborizadas. Nocturnos e solitários, alimentam-se de ratos e outros pequenos animais. P    
golfinho.jpg (18459 bytes) golfinho2.jpg (24876 bytes) golfinho3.jpg (15897 bytes) Delphinus delphis Golfinho comum O aspecto deste animal é tão variável que, ao longo dos anos, mais de 20 espécies diferentes foram propostas, embora apenas esta seja actualmente reconhecida. Existe a possibilidade de as 2 formas (de bico curto e de bico longo) obterem o estatuto de espécies. Embora tenha sofrido um declínio em certas zonas, como no Mediterrâneo, ainda um dos cetáceos mais abundantes. O dorso é escuro (cinzento, preto, acastanhado ou azulado), formando um V pronunciado sob a barbatana dorsal, flancos amarelados (frequentemente em forma de ampulheta) e ventre branco. O pedúnculo caudal é cinzento. Alimenta-se de peixe e cefalópodes. Atinge 2,4 metros de comprimento e 110 Kg de peso. P P P
golfinhopintado.jpg (21568 bytes) golfinhopintado2.jpg (25687 bytes) Stenella frontalis Golfinho pintado Esta espécie habita exclusivamente o Atlântico, onde foi relativamente bem estudada, outras aparentadas encontram-se noutros oceanos. Dorso cinzento escuro, clareando para os flancos, e ventre branco. Apresenta as características manchas em todo o corpo, escuras no ventre e claras no dorso. O bico é claro ventralmente, podendo ter os lábios brancos. Alimenta-se de peixe, cefalópodes e equinodermes. Atinge 2,3 metros de comprimento e 140 Kg de peso.   P P
golfinhoriscado.jpg (14929 bytes) golfinhoriscado2.jpg (22885 bytes) Stenella coeruleoalba Golfinho riscado Embora comum, o seu efectivo tem sofrido forte declínio nos últimos anos. O seu padrão listrado torna-o muito fácil de identificar no mar, juntamente com o facto de alguns apresentarem um ventre rosa forte. À primeira vista pode fazer lembrar o golfinho comum, mas o golfinho riscado não apresenta os flancos amarelados. O dorso é cinzento azulado, os flancos cinzentos claros, formando uma mancha em forma de dedo sob a barbatana dorsal, e o ventre é branco ou rosado. Alimenta-se de peixe, cefalópodes e crustáceos. Atinge 2,5 metros de comprimento e 150 Kg de peso. P P P
grampo.jpg (11142 bytes) Grampus griseus Grampo ou golfinho de Risso ou golfinho cinzento Relativamente fáceis de identificar no mar, especialmente os animais mais velhos, pois o corpo fica coberto de cicatrizes de confrontos com outros grampo ou com cefalópodes. Corpo é cinzento azulado ou quase branco dorsalmente e mais claro no ventre. A barbatana dorsal é muito alta (até 50 cm) e a linha da boca arqueia para cima. Alimenta-se de cefalópodes e peixe. Atinge 3,8 metros de comprimento e 500 Kg de peso. P P P
javali.jpg (48160 bytes) Sus scrofa Javali De aspecto compacto, cabeça grande e cónica, são cobertos por pêlos cerdosos e lã espessa no Inverno. Os machos adultos apresentam caninos fortes e desenvolvidos, enquanto os jovens têm uma cobertura listrada longitudinalmente. As orelhas são sempre erectas e cobertas de pelagem espessa. Preferem os bosques caducifólios ou mistos, onde são activos ao crepúsculo e de noite no Verão e quase exclusivamente de dia no Inverno. De hábitos omnívoros, alimentam-se de bagas e frutos a minhocas e carne putrefacta. Adoram bolotas. P    
lebre.jpg (27822 bytes) Lepus granatensis Lebre em breve P    
leirao.jpg (34304 bytes) Eliomys quercinus Leirão ou rato dos pomares Com 12-17 cm de comprimento do corpo e da cauda, tem uma mancha negra no focinho e a cauda com um tufo de pêlos brancos e negros. De hábitos nocturnos, constrói ninhos em fendas ou buracos nas árvores, ou mesmo em edifícios humanos. Hiberna num buraco profundo no solo. Alimenta-se de insectos, aranhas e caracóis, além de frutos e sementes. P    
lince.jpg (16296 bytes) Lynx pardina Lince ibérico O lince ibérico é, como o nome indica, uma espécie exclusivamente da Península Ibérica. Em Portugal está limitado a algumas serras da Beira Baixa, Alentejo e Algarve, o que o torna o felino mais ameaçado de extinção no mundo. É semelhante a um gato de cauda curta e grossa, embora seja bem maior e mais robusto. As orelhas têm um característico tufo de pêlos negros e apresenta largas "patilhas" de cada lado da face, pendentes e de extremidade em ponta. O dorso é de coloração cinzenta-arruivada com manchas escuras e o ventre é branco-amarelado. A extremidade da cauda é negra. A sua principal presa é o coelho bravo, mas também não desdenha aves, lebres ou crias de gamo. EP    
lobo.jpg (20070 bytes) Canis lupus Lobo Parecido com um cão-pastor robusto, apresenta uma grande variedade de pelagem, desde o acinzentado ao negro, passando pelos tons pardos. De olhos oblíquos, a zona da garganta é quase sempre mais clara e a ponta da cauda é sempre negra. De hábitos crepusculares e nocturnos, vive e caça todo o ano em alcateias de 5-8 indivíduos. Na alcateia existe uma hierarquia definida, onde apenas o casal dominante (casal alfa) se reproduz. Muito resistentes e poderosos, capturam animais muito maiores que eles, nomeadamente ungulados ou gado doméstico. Não desdenham animais menores e mesmo carne putrefacta. EP    
lobomar.jpg (21619 bytes) Monachus monachus Lobo-marinho em breve   P  
lontra.jpg (15413 bytes) Lutra lutra Lontra De pelagem espessa castanho brilhante, este animal atinge os 60-90 cm de comprimento do corpo e 40-50 cm de comprimento de cauda. O corpo tem uma forma muito aerodinâmica e a pelagem está impermeabilizada. Preferencialmente nocturna, nada e mergulha muito bem com a ajuda das membranas interdigitais das patas, apreciando margens pouco acessíveis e cobertas de vegetação. Alimenta-se de peixe, aves aquáticas, rãs e por vezes ratos. Foi praticamente extinta em grande parte da Europa. IC    
marta.jpg (19977 bytes) Martes martes Marta Atinge 40-45 cm de comprimento corporal e 20-30 cm de comprimento da cauda, com pelagem muito espessa, castanha com uma mancha amarelada muito bem definida na zona da garganta. É excelente trepadora mas caça no solo, ao crepúsculo e de noite. Habita zonas florestais extensas, refugiando-se em buracos nas árvores ou ocupando ninhos de esquilos e aves. In    
morcegoanao.jpg (27347 bytes) Pipistrellus pipistrellus Morcego anão Corpo com 3,5-5 cm de comprimento e uma envergadura de 20 cm, tem uma coloração muito variável, desde pardo-negro a pardo acastanhado ou avermelhado. O focinho, orelhas e asas são sempre cinzento escuro. Frequentemente encontrado nas cidades, prefere campos abertos com árvores isoladas ou bosques pouco frondosos. Muito sociável, abriga-se em grutas donde parte em busca de alimento ao fim do dia, ainda antes do pôr do sol. Alimenta-se de insectos voadores. P    
morcegoarbo.jpg (13704 bytes) Nyctalus leisleri Morcego arborícola pequeno Muito semelhante ao morcego arborícola grande, tanto morfológica como ecologicamente. Vu P  
morcegoarbog.jpg (18236 bytes) Nyctalus noctula Morcego arborícola grande Corpo com 7-8 cm de comprimento e envergadura de 35-40 cm, tem pelagem do pardo amarelado ao pardo avermelhado, com a zona ventral um pouco mais clara. Focinho, orelhas e asas pardo escuro. Frequente nas cidades, prefere bosques mistos e caducifólios.  In    
morcegoarbogig.jpg (15197 bytes) Nyctalus lasiopterus Morcego arborícola gigante Muito semelhante ao morcego arborícola grande, é o maior morcego europeu. Vive do sudeste europeu à Europa central e meridional, embora confinado a certas regiões. In    
envie-nos imagem Pipistrellus maderensis Morcego da Madeira em breve   P  
morcegoagua.jpg (26257 bytes) Myotis daubentonii Morcego de água Corpo com 4-5,5 cm de comprimento e envergadura de 24-27 cm, tem pelagem pardo acinzentada com zona abdominal cinzento prateada e grandes patas posteriores. Pouco frequente em Portugal, prefere zonas de bosque com lagos e rios ou campos cultivados. Caça ao anoitecer com voo ágil e veloz, alimentando-se de mosquitos, caracóis e borboletas nocturnas.  P    
morcegobech.jpg (12893 bytes) Myotis bechsteinii Morcego de Bechstein Corpo com 4,5-5,5 cm de comprimento e envergadura de 25-30 cm, tem pelagem pardo amarelado ao pardo avermelhado no dorso e cinzento claro no ventre. As orelhas são particularmente grandes mas não unidas na base. Prefere bosques mistos húmidos ou parques com árvores grandes. Procura alimento sozinho em plena noite, com um voo lento e balançado, capturando mosquitos, borboletas, lagartas e escaravelhos no ar ou nas árvores. EP    
morcegobigodes.jpg (9360 bytes) Myotis mystacinus Morcego de bigodes Corpo com 3,5-5 cm de comprimento e envergadura de 20 cm, tem pelagem comprida e espessa, com dorso pardo acinzentado ou escuro e ventre acinzentado. Orelhas e asas pardo escuras e "patilhas" de pêlo de cada lado do focinho. Prefere os terrenos abertos, embora possa ser encontrado nas povoações. Voa logo ao crepúsculo ou mesmo de dia no Outono e Primavera. P    
morcegoferradg.jpg (13449 bytes) Rhinolophus ferrumequinum Morcego de ferradura grande Corpo com 5-6,5 cm de comprimento e envergadura de 35-40 cm, tem pelagem pardo acinzentada a avermelhada no dorso e ventre esbranquiçado. As orelhas são grandes, pontiagudas e em forma de canudo. O focinho apresenta excrescências características, em forma de ferradura. Prefere terrenos abertos ou bosques pouco frondosos. Muito sociável, voa muito lentamente, como uma borboleta. Alimenta-se de grandes insectos nocturnos. EP    
morcegoferradmed.jpg (23931 bytes) Rhinolophus euryale Morcego de ferradura mediterrânico em breve EP    
envie-nos imagem Rhinolophus mehelyi Morcego de ferradura mourisco em breve EP    
morcegoferradp.jpg (12572 bytes) Rhinolophus hipposideros Morcego de ferradura pequeno Corpo com 3,4-4,5 cm de comprimento e envergadura de 20-25 cm, é muito semelhante ao morcego de ferradura grande, mas muito menor. Prefere bosques pouco frondosos e parques, onde apenas inicia a caçada em plena noite, terminando pouco antes do amanhecer. O voo é geralmente lento. Alimenta-se de pequenos insectos voadores. EP    
morcegofranja.jpg (11613 bytes) Myotis nattereri Morcego de franja em breve EP    
morcegokul.jpg (22537 bytes) Pipistrellus kuhli Morcego de Kuhl em breve P    
morcegonat.jpg (27974 bytes) Pipistrellus nathusii Morcego de Nathusius em breve ?    
morcegopeluche.jpg (11299 bytes) Miniopterus schreibersii Morcego de peluche em breve Vu    
envie-nos imagem Nyctalus azoreum Morcego dos Açores em breve     P
morcegohort.jpg (25918 bytes) Eptesicus serotinus Morcego hortelão em breve P    
morcegolanudo.jpg (23535 bytes) Myotis emarginatus Morcego lanudo Corpo com 4-5 cm de comprimento e envergadura de 22-24 cm, pelagem pardo amarelada a pardo avermelhada, com o ventre cinzento amarelado. Prefere zonas quentes e de baixa montanha, com grutas e vegetação arbórea escassa. Inicia a actividade antes de anoitecer totalmente, capturando aranhas, mosquitos, borboletas e lagartas nas árvores e no solo.  EP    
morcegonegro.jpg (24458 bytes) Barbastella barbastellus Morcego negro Corpo com 4,5-5,5 cm de comprimento e envergadura de 25-30 cm, pelagem é comprida, com o dorso castanho escuro e o ventre cinzento escuro. As asas são são compridas e estreitas e as orelhas são largas e unidas na parte central da frente da cabeça. Prefere regiões montanhosas cobertas de bosques, onde é activo a partir do início da tarde. Voa ágil e rapidamente, capturando pequenos insectos não quitinosos, pois a sua dentição é muito frágil. In    
morcegoorecast.jpg (31857 bytes) Plecotus auritus Morcego orelhudo castanho Corpo com 4-5 cm de comprimento e envergadura de 25 cm, tem dorso pardo e ventre cinzento claro. As orelhas são grandes , unidas à frente e as asas largas. Prefere zonas abertas ou de bosque, iniciando actividade a partir do crepúsculo ou já em plena escuridão, geralmente sozinho pois é pouco sociável. O voo é lento e balançado, podendo permanecer parado no ar. Alimenta-se de borboletas, escaravelhos, aranhas, lagartas e outros animais, que recolhe dos ramos e folhas das árvores. In    
morcegoorecinz.jpg (20224 bytes) Plecotus austriacus Morcego orelhudo cinzento Distingue-se do morcego orelhudo castanho pela coloração: dorso acinzentado com a base dos pêlos cinzenta escura. Evita os bosques, preferindo os campos cultivados ou parques. P P  
morcegorabudo.jpg (24502 bytes) Tadarida teniotis Morcego rabudo em breve R    
morcegoratog.jpg (24199 bytes) Myotis myotis Morcego rato grande Corpo com 6,5-8 de comprimento e envergadura até 40 cm (o que o torna o maior morcego autóctone), tem pelagem parda acinzentada no dorso e branco acinzentada no ventre. Asas largas e orelhas largas e ovaladas. Prefere bosques pouco frondosos ou campos e prados. Começa a caçar logo que anoitece, voando lentamente em linha recta, capturando grandes insectos voadores ou no solo. EP   P
morcegoratop.jpg (13476 bytes) Myotis blythii Morcego rato pequeno Muito semelhante ao morcego rato grande, tanto morfológica como ecologicamente, vive sobretudo na zona do Mediterrâneo. EP    
morcegosavi.jpg (14485 bytes) Hypsugo savii Morcego de Savi em breve P    
musaranhoanao2.jpg (9033 bytes) Suncus etruscus Musaranho anão de dentes brancos Corpo com 3,5-4,5 cm de comprimento e cauda com 2,4-2,8 cm, tem pelagem cinzento uniforme e orelhas membranosas bastante grandes. Prefere zonas de vegetação abundante, terrenos húmidos, bosques e mesmo jardins, com frequência junto a pequenos regatos. Preferencialmente nocturno, é um trepador hábil, capturando sobretudo aranhas e pequenos insectos. É o mamífero mais pequeno da Europa. IC    
musaranhoanao.jpg (17255 bytes) Sorex minutus Musaranho anão de dentes vermelhos Corpo com 4,5-6,5 cm de comprimento e cauda com 3-4,5 cm, parece-se com o musaranho comum mas mais pequeno e com a extremidade dos dentes vermelho escura. Prefere as orlas dos bosques, sebes e zonas herbáceas de jardins e parques. No Inverno chega a ocupar edifícios. Solitário, busca alimento no solo e em galerias escavadas por roedores. Nunca escava as suas próprias galerias. Alimenta-se de insectos, aranhas, minhocas, caracóis e sementes. P    
musaranhoagua.jpg (17344 bytes) Neomys anomalus Musaranho de água Corpo com 7-9,5 cm de comprimento e cauda com 5-7 cm, tem dorso cinzento escuro e ventre cinzento prateado. As extremidades dos dentes são cor de vinho tinto. Prefere zonas montanhosas, sempre perto de águas claras e com margens frondosas. Muito bom nadador e mergulhador, procura pequenos animais aquáticos, embora também cace em terra. Ao mergulhar, o pêlo retém pequenas bolhas de ar, que lhe conferem um aspecto prateado, protegendo-o do frio e ajudando à flutuação. A sua saliva contém uma toxina paralisante para animais pequenos. P    
musaranhobrancos.jpg (23464 bytes) Crocidura russula Musaranho de dentes brancos Corpo com 6,5-9,5 cm de comprimento e cauda com 3,5-5 cm, tem dorso pardo acinzentado a pardo avermelhado, que clareia gradualmente em direcção ao ventre. As orelhas são grandes e os dentes brancos. Prefere zonas secas e soalheiras, como prados e parques. Pode permanecer todo o ano no interior de edifícios. Solitário, escava as suas próprias galerias ou aproveita as de roedores, onde captura insectos e suas larvas, aranhas, centopeias, minhocas, ratos jovens e carne putrefacta. P    
musaranhobrancosp.jpg (24359 bytes) Crocidura suaveolens Musaranho de dentes brancos pequeno Morfologicamente muito semelhante ao musaranho de dentes brancos, é um pouco menor e precisa de temperaturas mais elevadas, pelo que prefere a zona mediterrânica europeia. P    
musaranhoverm.jpg (12790 bytes) Sorex granarius Musaranho de dentes vermelhos em breve P    
orca.jpg (5899 bytes) orca2.jpg (59730 bytes) Orcinus orca Orca ou baleia assassina Esta é a maior espécie da família dos golfinhos, muito conhecida e facilmente identificável no mar, com o seu padrão característico e a alta (até 1,8 m) barbatana dorsal dos machos. No entanto, à distância, fêmeas ou crias podem ser confundidas com grampos ou orcas bastardas. O corpo é predominantemente negro lustroso, com uma mancha cinzenta de forma variada por trás da barbatana dorsal. Ventre, peito e queixo brancos, prolongando-se em forma de dedo sobre o flanco. Existe, ainda, uma mancha branca por trás do olho. Alimenta-se de peixe e mamíferos marinhos ou cefalópodes. Atinge 9,8 metros de comprimento e 9 toneladas de peso. R P P
orcabast.jpg (14883 bytes) orcabast2.jpg (28535 bytes) Pseudorca crassidens Orca bastarda ou pseudo-orca Embora seja cosmopolita e de fácil acesso, esta espécie é rara. Trata-se de um animal muito activo e brincalhão, especialmente se considerarmos o seu tamanho. Em cativeiro é bastante mansa mas no mar ataca golfinhos e crias de baleia. Pode ser confundida, à distância, com a baleia piloto. O corpo é totalmente cinzento escuro ou negro, emboras os flancos possam apresentar zonas um pouco mais claras. O peito tem uma mancha cinzenta em forma de W. Alimenta-se de cefalópodes, peixe e mamíferos marinhos. Atinge 6 metros de comprimento e 2,2 toneladas. P P P
ouricocaixeiro.jpg (17304 bytes) Erinaceus europaeus Ouriço-cacheiro Corpo com 22-30 cm e dorso coberto de espinhos branco acastanhados. A cabeça e o ventre são revestidos por pêlos ásperos. A cauda, com 2-5 cm, está escondida sob os espinhos. Prefere a orla dos bosques com muitas moitas, parques e jardins. Preferencialmente crepuscular e nocturno, quando jovem pode ser activo de dia. Solitário, é um bom trepador. Alimenta-se de insectos, minhocas, caracóis, pequenos ratos, rãs, serpentes, bagas e frutos. P   P
raposa.jpg (36808 bytes) Vulpes vulpes Raposa Corpo com 60-90 cm e cauda com 40-50 cm, muito peluda. A pelagem pode ir do do vermelho amarelado ao quase negro, sendo mais comum a tonalidade avermelhada. Peito, garganta e abdómen são esbranquiçados, bem como a ponta da cauda. Preferem os bosques pouco frondosos e terras cultivadas mas existem em praticamente todas as zonas. Solitárias excepto durante o cio, são activas ao crepúsculo e de noite. Mantém um território que pode atingir os 50 Km2, que assinala com urina e secreções das glândulas anais, onde captura pequenos mamíferos, aves, insectos, minhocas, carniça e frutos. P    
ratocaseiro.jpg (13454 bytes) Mus domesticus Ratinho caseiro em breve P P P
ratinhocampo.jpg (31398 bytes) Apodemus sylvaticus Ratinho do campo ou ratinho saltador Corpo com 7,5-10 cm e cauda mais ou menos com o mesmo comprimento. Pelagem pardo acinzentada ou amarelada, com zona ventral cinzento clara. Prefere zonas abertas, como campos, à beira de caminhos, orla de bosques e parques, refugiando-se em edifícios no Inverno. Crepuscular e nocturno, permanece sempre perto do solo, apesar de saltar e trepar bem. Escavam as suas galerias, onde fazem ninhos e armazéns de sementes, verduras, bagas, cogumelos, minhocas e caracóis. Ao fugir, usa as grandes patas posteriores para dar saltos com mais de 80 cm, daí o seu nome alternativo. P    
envie-nos imagem Mus spretus Ratinho ruivo em breve P    
ratazanapreta.jpg (52337 bytes) Rattus rattus Ratazana preta Corpo com 20-22 cm de comprimento e cauda com 22-25 cm de comprimento, tem pelagem negras ou pardo acinzentada escura, com ventre um pouco mais claro. As patas são da cor da carne e as orelhas membranosas são arredondadas e bem visíveis.  Gosta de estar perto de água, mas de resto é ubíqua, seguindo a civilização. Preferencialmente crepuscular e nocturna, nada, mergulha e trepa muito bem. Vive em grupos familiares com hierarquia definida, num território defendido contra outras famílias. Omnívora, come ratos, aves, ovos, peixes, carniça, folhas, sementes, frutos e produtos humanos. P P P
ratazanacast.jpg (33828 bytes) Rattus norvegicus Ratazana castanha Morfológica e ecologicamente semelhante à ratazana preta, tem pelagem pardo acinzentado até quase ao negro e é um pouco maior e mais robusta. A cauda é menor que o corpo. P P P
ratocego.jpg (27375 bytes) Microtus lusitanicus Rato cego em breve P    
envie-nos imagem Microtus duodecimcostatus Rato cego mediterrânico em breve P    
ratoagua.jpg (14574 bytes) Arvicola sapidus Rato de água em breve P    
ratocabrera.jpg (17043 bytes) Microtus cabrerae Rato de Cabrera em breve R    
ratocurto.jpg (16201 bytes) Microtus agrestis Rato do campo de rabo curto em breve P    
ratolameiros.jpg (18709 bytes) Arvicola terrestris Rato dos lameiros em breve P    
roazcorv.jpg (10333 bytes) roazcorv2.jpg (19926 bytes) roazcorv3.jpg (26617 bytes) Tursiops truncatus Roaz corvineiro Estes animais variam grandemente entre si, tanto em tamanho, como forma e coloração, pensando-se que talvez existam várias espécies. Nitidamente existem duas formas principais: uma menor de águas costeiras e uma maior e mais robusta, de águas profundas. Ambas têm uma coloração complexa, embora no mar pareçam uniformemente cinzentos. Cosmopolita, esta espécie tem sofrido declínio nos últimos anos. Dorso é cinzento azulado ou acastanhado escuro, clareando para os flancos. O ventre e garganta cinzento claro, atravessada por uma risca mais escura que liga o olho à barbatana peitoral. Muitos animais mais velhos apresentam cicatrizes no corpo. Alimenta-se de peixe e cefalópodes ou crustáceos. Atinge 3,9 metros de comprimento e 650 Kg de peso.  P P P
sacarrabos.jpg (28384 bytes) Herpestes ichneumon Sacarrabos em breve P    
texugo.jpg (29439 bytes) Meles meles Texugo em breve P    
toirao.jpg (13063 bytes) Mustela putorius Toirão em breve IC    
toupeira.jpg (26791 bytes) Talpa occidentalis Toupeira em breve P    
envie-nos imagem Galemys pyrenaicus Toupeira de água em breve Vu    
veado.jpg (24329 bytes) Cervus elaphus Veado em breve P    
visao.jpg (18297 bytes) Mustela vison Visão americano em breve Int.    
zifio.jpg (22544 bytes) Ziphius cavirostris Zífio ou baleia de bico de Cuvier Esta parece ser uma das baleias de bico mais abundantes, embora seja um animal discreto raramente visto no mar. O conhecimento que se tem da espécie deve-se quase sempre ao estudo de animais encalhados. A sua coloração e extensão de cicatrizes é muito variada, indo desde o amarelado ao castanho e mesmo ao cinzento ou preto. O ventre tem geralmente manchas brancas e os flancos têm padrões ondulados. Testa, bico (pouco distinto) e queixo são brancos. Os machos apresentam 2 pequenos dentes salientes na mandíbula inferior. Alimentam-se de cefalópodes e peixe. Atingem 7 metros de comprimento e 3 toneladas de peso. P P P
zifiotrue.jpg (10282 bytes) Mesoplodon mirus  Zífio de True ou baleia de bico de True Pouco se sabe deste animal, que ainda não foi identificado com certeza no mar. Semelhante ao zífio, distingue-se deste por ser menor, com o bico mais proeminente e cabeça maior. O dorso é cinzento escuro ou azulado e coberto de cicatrizes, o ventre é mais claro, manchado em tons amarelados e cinzentos. Pedúnculo caudal cinzento claro ou branco. O bico apresenta 2 pequenos dentes, salientes nos machos, no maxilar inferior. Alimenta-se de cefalópodes. Atinge 5,3 metros de comprimento e 1,5 toneladas de peso.     ?

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