Imagem |
ESPÉCIE |
NOME
VULGAR |
Descrição |
CONTINENTE |
MADEIRA |
AÇORES |
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Discoglossus
galganoi |
Rã
de focinho pontiagudo ou discoglosso |
Espécie
de sapo que facilmente se confunde com uma rã, devido à sua
morfologia e hábitos. Resiste a níveis de salinidade elevados.
Alimenta-se de insectos, aracnídeos, moluscos e anelídeos. |
P |
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Rana
iberica |
Rã
ibérica ou rã castanha |
Espécie
endémica do noroeste da Península Ibérica, é geralmente encontrada
em regiões montanhosas, com actividade diurna e nocturna. Alimenta-se
de insectos, aracnídeos e gastrópodes. |
P |
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Rana
perezi |
Rã
verde |
É
o anuro mais conhecido e comum do território português, sendo activa
tanto de dia como de noite. No entanto, corre sérios riscos de se
tornar rara se não for regulada a sua captura, pois é utilizada como
alimento e como material de experimentação laboratorial. Muito
voraz, alimenta-se de insectos, anelídeos, moluscos, crustáceos e
até pequenos mamíferos. |
P |
Int. |
Int. |
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Hyla
arborea |
Rela |
O
seu nome evidencia as extraordinárias capacidades trepadoras, que
tiram partido dos discos adesivos das extremidades dos dedos. Muito
semelhante à rela meridional, distingue-se dela pelo
padrão de coloração e pelo canto. A sua coloração pode, no
entanto, variar muito, consoante o substrato, a temperatura e a
humidade. Alimenta-se de insectos. |
P |
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Hyla
meridionalis |
Rela
meridional ou rela barítona |
Muito
semelhante à rela, tanto em morfologia, como em hábitos e
ecologia, distinguindo-se pelo padrão de coloração e canto.
Alimenta-se de insectos e aracnídeos. |
P |
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Bufo
bufo |
Sapo |
É
o maior anuro da fauna portuguesa, atingindo as fêmeas os 22 cm. Tem
hábitos acentuadamente terrestres, sendo muito comum. Alimenta-se de
insectos, aracnídeos, anelídeos e até pequenos mamíferos. |
P |
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Bufo
calamita |
Sapo
corredor |
Ao
contrário da maioria dos anuros, que se deslocam aos saltos, esta
espécie realiza pequenas corridas, daí o seu nome. Alimenta-se de
insectos e aracnídeos. |
P |
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Pelobates
cultripes |
Sapo
de unha negra |
Espécie
escavadora, utiliza para o efeito os fortes esporões negros dos
membros posteriores que lhe deram o nome. Passam o dia e as épocas
desfavoráveis enterrados. Os seus girinos, abundantes todo o ano,
atingem grandes dimensões sendo frequentemente usados em trabalhos
laboratoriais. Alimenta-se de insectos e aracnídeos. |
P |
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Alytes
obstetricans |
Sapo
parteiro |
Acastanhado
ou acinzentado, com pintas negras ou castanhas no dorso. Olhos grandes
e proeminentes de pupila vertical. O primeiro dedo dos membros
posteriores é mais curto que o segundo. Machos transportam os
embriões entre as patas posteriores até à eclosão dos girinos
aquáticos. Quando molestado emite um forte odor aliáceo, donde
deriva o nome do género. Alimenta-se de insectos e
gastrópodes. |
P |
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Alytes
cisternasii |
Sapo
parteiro ibérico |
Espécie
endémica da Península Ibérica, que se supõe derivar do sapo
parteiro por adaptação a ambientes mais quentes e áridos. Os
machos transportam os embriões em volta das patas posteriores até à
eclosão dos girinos, que se desenvolvem na água. Alimentam-se de
artrópodes, gastrópodes e moluscos. |
P |
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Pelodytes
punctatus |
Sapinho
de verrugas verdes |
De
tamanho reduzido (3 a 4 cm), tem capacidades trepadoras muito
desenvolvidas. Aprecia zonas calcárias, onde pode ser encontrado em
grutas. Alimenta-se de pequenos artrópodes. |
P |
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Pleurodeles
waltl |
Salamandra
de costelas salientes ou salamandra dos
poços |
É
o maior urodelo ibérico, podendo ultrapassar os 30 cm de comprimento.
O seu nome deriva da capacidade de tornar as costelas impregnadas de
substâncias tóxicas externamente salientes, em caso de perigo.
Bastante resistente à secura e à poluição, adapta-se bem a
ambientes humanos. Alimenta-se de invertebrados aquáticos. |
P |
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Salamandra
salamandra gallaica |
Salamandra
de pintas amarelas |
De
hábitos marcadamente terrestres, pode ser encontrado desde o nível
do mar à montanha. A pele é lisa e brilhante, com fundo negro sobre
o qual se destacam grandes manchas de amarelo vivo. Cauda cilíndrica
anteriormente e achatada na extremidade. Alimenta-se de pequenos insectos, aracnídeos,
gastrópodes e anelídeos. |
P |
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Chioglossa
lusitanica |
Salamandra
lusitânica ou salamandra dourada ou
quioglossa |
Espécie
endémica do noroeste da Península Ibérica, é tipicamente um animal
de regiões montanhosas e com humidade elevada, pois não apresenta
pulmões. A cauda serve de local de acumulação de reservas, variando
de tamanho ao longo do ano. Em caso de perigo, libertam-se da cauda.
Alimenta-se principalmente de pequenos artrópodes. |
IC |
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Triturus
carnifex |
Tritão
de crista |
em
breve |
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Int. |
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Triturus
boscai |
Tritão
de ventre laranja |
Espécie
endémica da região ocidental da Península Ibérica, tem dimensões
reduzidas (7 a 10 cm) e pode ser encontrado em todo o país. A sua
característica mais notória é o ventre laranja que lhe dá nome.
Alimenta-se principalmente de pequenos artrópodes. |
P |
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Triturus
marmoratus |
Tritão
marmoreado ou tritão verde |
É
o maior tritão português, atingindo os 16 cm, embora em algumas
regiões do sul do país sejam menores e de coloração mais clara, o
que para alguns autores mereceria uma subespécie. Na época
reprodutora os machos apresentam uma crista dorsal ondulada.
Alimenta-se de insectos, girinos, crustáceos, gastrópodes e
anelídeos. Pode mesmo devorar outros tritões menores, como o tritão
de ventre laranja. |
P |
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Triturus
helveticus |
Tritão
palmado ou tritão de patas espalmadas |
Muito
semelhante ao tritão de ventre laranja, pode ser com ele
confundido mas além do ventre ser de um laranja mais pálido,
apresenta membranas interdigitais nas patas (especialmente
desenvolvidas na época da reprodução). Alimenta-se de pequenos
artrópodes e moluscos aquáticos. |
IC |
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