O quadro abaixo lista as espécies de anfíbios portuguesas, por ordem alfabética dos seus nomes vulgares. Para cada organismo é também indicada a designação científica e nomes vulgares alternativos. Para uma observação mais detalhada clique na imagem à esquerda (abre numa nova janela) da descrição da espécie.

Legenda: P - Presença confirmada; ? - Presença por confirmar; Int. - Espécie introduzida; Ex - extinto; EP - em perigo; Vu - vulnerável; R - raro; In - indeterminado; IC - insuficientemente conhecido        (Dados @ SIPNAT)

Imagem ESPÉCIE NOME VULGAR Descrição CONTINENTE MADEIRA AÇORES
rapontiagudo.jpg (28794 bytes) Discoglossus galganoi Rã de focinho pontiagudo ou discoglosso Espécie de sapo que facilmente se confunde com uma rã, devido à sua morfologia e hábitos. Resiste a níveis de salinidade elevados. Alimenta-se de insectos, aracnídeos, moluscos e anelídeos. P    
raib.jpg (28880 bytes) Rana iberica Rã ibérica ou rã castanha Espécie endémica do noroeste da Península Ibérica, é geralmente encontrada em regiões montanhosas, com actividade diurna e nocturna. Alimenta-se de insectos, aracnídeos e gastrópodes. P    
raverde.jpg (31839 bytes) Rana perezi Rã verde É o anuro mais conhecido e comum do território português, sendo activa tanto de dia como de noite. No entanto, corre sérios riscos de se tornar rara se não for regulada a sua captura, pois é utilizada como alimento e como material de experimentação laboratorial. Muito voraz, alimenta-se de insectos, anelídeos, moluscos, crustáceos e até pequenos mamíferos. P Int. Int.
rela.jpg (22232 bytes) Hyla arborea Rela O seu nome evidencia as extraordinárias capacidades trepadoras, que tiram partido dos discos adesivos das extremidades dos dedos. Muito semelhante à rela meridional, distingue-se dela pelo padrão de coloração e pelo canto. A sua coloração pode, no entanto, variar muito, consoante o substrato, a temperatura e a humidade. Alimenta-se de insectos. P    
relamerid.jpg (24190 bytes) Hyla meridionalis Rela meridional ou rela barítona Muito semelhante à rela, tanto em morfologia, como em hábitos e ecologia, distinguindo-se pelo padrão de coloração e canto. Alimenta-se de insectos e aracnídeos. P    
sapo.jpg (25562 bytes) Bufo bufo Sapo É o maior anuro da fauna portuguesa, atingindo as fêmeas os 22 cm. Tem hábitos acentuadamente terrestres, sendo muito comum. Alimenta-se de insectos, aracnídeos, anelídeos e até pequenos mamíferos. P    
sapocorredor.jpg (30948 bytes) Bufo calamita Sapo corredor Ao contrário da maioria dos anuros, que se deslocam aos saltos, esta espécie realiza pequenas corridas, daí o seu nome. Alimenta-se de insectos e aracnídeos. P    
saponegra.jpg (23523 bytes) Pelobates cultripes Sapo de unha negra Espécie escavadora, utiliza para o efeito os fortes esporões negros dos membros posteriores que lhe deram o nome. Passam o dia e as épocas desfavoráveis enterrados. Os seus girinos, abundantes todo o ano, atingem grandes dimensões sendo frequentemente usados em trabalhos laboratoriais. Alimenta-se de insectos e aracnídeos. P    
sapopart.jpg (50524 bytes) Alytes obstetricans Sapo parteiro Acastanhado ou acinzentado, com pintas negras ou castanhas no dorso. Olhos grandes e proeminentes de pupila vertical. O primeiro dedo dos membros posteriores é mais curto que o segundo.  Machos transportam os embriões entre as patas posteriores até à eclosão dos girinos aquáticos. Quando molestado emite um forte odor aliáceo, donde deriva o nome do género.  Alimenta-se de insectos e gastrópodes. P    
sapoparteiro.jpg (28666 bytes) Alytes cisternasii Sapo parteiro ibérico Espécie endémica da Península Ibérica, que se supõe derivar do sapo parteiro por adaptação a ambientes mais quentes e áridos. Os machos transportam os embriões em volta das patas posteriores até à eclosão dos girinos, que se desenvolvem na água. Alimentam-se de artrópodes, gastrópodes e moluscos. P    
sapoverdes.jpg (36245 bytes) Pelodytes punctatus Sapinho de verrugas verdes De tamanho reduzido (3 a 4 cm), tem capacidades trepadoras muito desenvolvidas. Aprecia zonas calcárias, onde pode ser encontrado em grutas. Alimenta-se de pequenos artrópodes. P    
salamandrasalientes.jpg (30635 bytes) Pleurodeles waltl Salamandra de costelas salientes ou salamandra dos poços É o maior urodelo ibérico, podendo ultrapassar os 30 cm de comprimento. O seu nome deriva da capacidade de tornar as costelas impregnadas de substâncias tóxicas externamente salientes, em caso de perigo. Bastante resistente à secura e à poluição, adapta-se bem a ambientes humanos. Alimenta-se de invertebrados aquáticos. P    
salamandraamarelas.jpg (25783 bytes) Salamandra salamandra gallaica Salamandra de pintas amarelas De hábitos marcadamente terrestres, pode ser encontrado desde o nível do mar à montanha. A pele é lisa e brilhante, com fundo negro sobre o qual se destacam grandes manchas de amarelo vivo. Cauda cilíndrica anteriormente e achatada na extremidade. Alimenta-se de pequenos insectos, aracnídeos, gastrópodes e anelídeos. P    
salamandralusi.jpg (45221 bytes) Chioglossa lusitanica Salamandra lusitânica ou salamandra dourada ou quioglossa Espécie endémica do noroeste da Península Ibérica, é tipicamente um animal de regiões montanhosas e com humidade elevada, pois não apresenta pulmões. A cauda serve de local de acumulação de reservas, variando de tamanho ao longo do ano. Em caso de perigo, libertam-se da cauda. Alimenta-se principalmente de pequenos artrópodes. IC    
tritaocrista.jpg (21046 bytes) Triturus carnifex Tritão de crista em breve     Int.
tritaolaranja.jpg (14489 bytes) Triturus boscai Tritão de ventre laranja Espécie endémica da região ocidental da Península Ibérica, tem dimensões reduzidas (7 a 10 cm) e pode ser encontrado em todo o país. A sua característica mais notória é o ventre laranja que lhe dá nome. Alimenta-se principalmente de pequenos artrópodes. P    
tritaomarmoreado.jpg (32202 bytes) Triturus marmoratus Tritão marmoreado ou tritão verde É o maior tritão português, atingindo os 16 cm, embora em algumas regiões do sul do país sejam menores e de coloração mais clara, o que para alguns autores mereceria uma subespécie. Na época reprodutora os machos apresentam uma crista dorsal ondulada. Alimenta-se de insectos, girinos, crustáceos, gastrópodes e anelídeos. Pode mesmo devorar outros tritões menores, como o tritão de ventre laranja. P    
tritaopalmado.jpg (24032 bytes) Triturus helveticus Tritão palmado ou tritão de patas espalmadas Muito semelhante ao tritão de ventre laranja, pode ser com ele confundido mas além do ventre ser de um laranja mais pálido, apresenta membranas interdigitais nas patas (especialmente desenvolvidas na época da reprodução). Alimenta-se de pequenos artrópodes e moluscos aquáticos. IC    

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